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07/07/2006 - 10h07

Autor revela possíveis finais para "Belíssima", que deve atrair 70 milhões

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DANIEL CASTRO
Colunista da Folha de S.Paulo

Copa do Mundo já era! A única final que realmente interessa ao Brasil vai ao ar hoje, a partir das 21h. Como num jogo de futebol, o resultado é imprevisível. A audiência, como numa final de Copa com o Brasil, deve bater na trave dos 70 milhões.

Segundo maior ibope da "Era pós-Boni" na Globo (a partir de 1998), "Belíssima" chega ao último capítulo com seus dois grandes mistérios (quem são os vilões que arquitetaram o plano para tomar a empresa que dá título à novela e quem é o filho de Bia e Murat) preservados.

Para manter o suspense, o teledramaturgo Silvio de Abreu escreveu cinco desfechos diferentes, distribuídos em cinco capítulos distintos, que só têm em comum os finais previsíveis, como Safira (Claudia Raia) com Pascoal (Reynaldo Gianecchini). Normalmente, um capítulo de novela leva no máximo dois dias para ser gravado. O 209º de "Belíssima" está sendo rodado há uma semana. E há cenas previstas para hoje.

Abreu ainda escreveu cenas secretas, que nos roteiros identificou em senhas (de "CS1" a CS5"), e numerou capítulos com algarismos aleatórios. Para completar, dois capítulos (que realmente foram escritos por Abreu, mas que podem ser ambos falsos) "vazaram" para a imprensa --que ficou confusa.

Em um desses capítulos, Vitória (Cláudia Abreu) será assassinada por Bia Falcão (Fernanda Montenegro). Em outro, André (Marcello Antony) morre salvando Vitória. Na versão em que Vitória morre, há uma falha que pode atestá-lo como falso: passa-se um ano, mas Regina da Glória (Lívia Falcão) continua grávida de Jamanta (Cacá Carvalho).

"Escrevi cinco finais diferentes porque quero preservar o prazer do público de se surpreender", diz Silvio de Abreu. O autor adora o assédio da imprensa, mas critica "essa obsessão em correr para revelar o final": "É curioso que exista profundo respeito aos filmes de suspense, que não se revele seus finais. Na novela, parece que querem destruir o prazer do telespectador descobrir o desfecho. Isso é puro preconceito contra o entretenimento mais popular do Brasil".

Abreu, que escreveu três finais diferentes para "A Próxima Vítima" (1995), afirma que está "propondo um jogo de detetive com o Brasil inteiro. Ontem [anteontem] fui ao restaurante e me disseram que o lugar ficou vazio na hora da novela".

O dramaturgo revelou à Folha os cinco finais que escreveu. O desfecho dos vilões que manipulam André (Marcello Antony) para roubar a Belíssima está ligado ao do filho de Bia (Fernanda Montenegro) e Murat (Lima Duarte). Dois finais são mirabolantes: os que têm Nikos (Tony Ramos) e Cemil (Leopoldo Pacheco) e Júlia e Pedro (Henri Castelli) como vilões. No segundo caso, há que se considerar (para descarte) que o ator que interpretou Pedro está na atual novela das sete. No primeiro, Vitória seria a filha de Bia. Como foi casada com Pedro, neto de Bia, teria ocorrido incesto.

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