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22/07/2006
-
19h13
da Folha Online
O cineasta João Batista de Andrade, secretário da Cultura do Estado de São Paulo, ressaltou o papel de Gianfrancesco Guarnieri, que morreu neste sábado aos 71 anos, nas artes brasileiras. Em entrevista à Folha Online Andrade, que trabalhou com Guarnieri em dois longas-metragens, falou sobre a segunda grande perda no meio artístico brasileiro em menos de uma semana.
"Estou profundamente triste. São duas perdas importantes [Guarnieri e Raul Cortez, que morreu na última terça-feira (18)] na área da cultura. Guarnieri foi uma pessoa fundamental na formação da cultura brasileira contemporânea. Minha geração foi profundamente marcada pelas idéias e pela coragem dele", afirmou o secretário.
Guarnieri estava internado no hospital Sírio-Libanês desde o dia 2 de junho, por conta de uma crise renal. O artista ficou fraco devido a uma hemodiálise (filtração do sangue por meio de rim artificial).
"Ele fez parte de um grupo que renovou a cultura brasileira, especialmente o teatro. Foi fundamental no processo de resistência cultural durante o regime militar", continuou Andrade. "Toda a cultura brasileira bebeu dessa água, dele e do [Teatro de ]Arena."
Os dois trabalharam juntos no documentário "A Eterna Esperança" (1969) e no longa de ficção "A Próxima Vítima" (1983).
De acordo com Andrade, a partir de segunda-feira a Secretaria de Estado da Cultura começará a elaborar ações em homenagem a Guarnieri e Cortez.
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"Estou profundamente triste. São duas perdas importantes [Guarnieri e Raul Cortez, que morreu na última terça-feira (18)] na área da cultura. Guarnieri foi uma pessoa fundamental na formação da cultura brasileira contemporânea. Minha geração foi profundamente marcada pelas idéias e pela coragem dele", afirmou o secretário.
Guarnieri estava internado no hospital Sírio-Libanês desde o dia 2 de junho, por conta de uma crise renal. O artista ficou fraco devido a uma hemodiálise (filtração do sangue por meio de rim artificial).
"Ele fez parte de um grupo que renovou a cultura brasileira, especialmente o teatro. Foi fundamental no processo de resistência cultural durante o regime militar", continuou Andrade. "Toda a cultura brasileira bebeu dessa água, dele e do [Teatro de ]Arena."
Os dois trabalharam juntos no documentário "A Eterna Esperança" (1969) e no longa de ficção "A Próxima Vítima" (1983).
De acordo com Andrade, a partir de segunda-feira a Secretaria de Estado da Cultura começará a elaborar ações em homenagem a Guarnieri e Cortez.
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