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22/07/2006 - 19h39

Velório de Gianfrancesco Guarnieri ocorre em São Paulo

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da Folha Online

O velório de Gianfrancesco Guarnieri ocorre a partir das 22h deste sábado no hospital Sírio-Libanês, onde o ator estava internado desde o dia 2 de junho. Guarnieri morreu às 16h30 de hoje, aos 71 anos.

De acordo com o comunicado divulgado pelo hospital, o ator morreu em função de complicações geradas por insuficiência renal crônica. Ele estava sob os cuidados do médico Paulo Cesar Ayroza Galvão.

O velório acontece apenas para familiares e será fechado ao público. O enterro acontecerá no domingo, às 16h, no cemitério Jardim da Serra (Mairiporã), na região da serra da Cantareira, segundo informações de amigos da família.

Divulgação
Gianfrancesco Guarnieri, 71, estava internado desde 2 de junho em hospital em SP
Gianfrancesco Guarnieri, 71, estava internado desde 2 de junho em hospital em SP
Seu último papel na TV foi Pepe, na novela "Belíssima". Devido à internação do ator, o teledramaturgo Silvio de Abreu teve de reescrever cenas da trama, que se encerrou no último dia 7 de julho. O fato já havia acontecido com o ator Serafim González e a atriz Glória Pires, que ficou afastada por 15 dias por conta de uma hepatite.

Durante a novela, Guarnieri já se submetia a sessões de hemodiálise. No roteiro original, o personagem Peppe seria o responsável por revelar na trama quem é o filho da vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro).

Carreira

Guarnieri nasceu em 6 de agosto de 1934 em Milão, Itália, e veio para o Brasil com sua família em 1937. Ele era casado há 40 anos com a socióloga Vanya Sant'Anna, 62. Antes, havia sido casado com Cecília Thompson, com quem teve seus primeiros filhos, Flávio e Paulo Guarnieri. Com Vanya, teve mais três filhos.

Ele foi autor de cerca de 25 textos, muitos deles musicais, como "Arena Conta Zumbi" (1965) e "Arena Conta Tiradentes" (1965), em co-autoria com Augusto Boal.

Ator e dramaturgo, foi homenageado no 18º Prêmio Shell de Teatro São Paulo, cuja cerimônia ocorreu em abril último, por sua contribuição ao teatro brasileiro. Em agosto de 2005, recebeu a medalha de mérito "Ordem do Ipiranga" do governo paulista.

Entre os momentos marcantes destaca-se o longa-metragem "Eles Não Usam Black-Tie" (1981), dirigido por Leon Hirszman, baseado numa peça de sua autoria que estreou em 1958 no mitológico Teatro de Arena. Guarnieri concluiu o texto em 1956, aos 21 anos.

Em 2003, após cinco anos longe dos palcos devido aos seus problemas de saúde, voltou ao teatro para um espetáculo juvenil, "O Pequeno Livro das Páginas em Branco".

Na TV, participou de diversas novelas, como "Esperança" (2002), "Terra Nostra" (1999), "Serras Azuis" (1998), "A Próxima Vítima" (1995), "Pátria Minha" (1994), "Rainha da Sucata" (1990) e "Cambalacho" (1986).

Sua carreira também foi marcada por longas-metragens, entre eles "O Grande Momento" (1958), "O Jogo da Vida" (1977), "As Três Mortes de Solano" (1978), "Asa Branca" (1980) e "O Quatrilho" (1995), além de "Eles Não Usam Black-Tie".

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