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03/08/2006
-
15h45
da Folha Online
A partir de amanhã, 920 anos depois de ter sido concluído por um anônimo escrevente, o Domesday Book --o primeiro cadastro no mundo encomendado na Inglaterra por Guilherme, o Conquistador em 1086-- estará disponível on-line no site dos Arquivos Nacionais de Kew, onde o manuscrito está exposto.
Mediante os minuciosos relatórios das posses individuais em vilas e condados distintos, os 800 pergaminhos do Domesday Book representam uma realidade surpreendente da vida na Inglaterra na época medieval.
Neles estão listadas um total de 13.418 vilas, posses de terra, igrejas, castelos e abadias e para cada uma se especifica o número de vassalos, de servos da gleba e o de homens livres, além de quantas taxas estes deviam ao rei.
O manuscrito é o último de uma série de registros públicos, incluídos os documentos sobre os censos da época vitoriana, a ser publicado na Internet e promete se tornar uma preciosa fonte de informações para os apaixonados em genealogia.
Digitando o nome do lugar ou o sobrenome da pessoa que se procura, o site fornecerá aos usuários todas as informações contidas no manuscrito e será possível comprar, a baixo custo, uma cópia da página sobre a própria pesquisa.
"É muito mais do que um documento fiscal, é um instrumento de controle feudal. Mostra que, como muitos conquistadores, Guilherme queria provar que o que ele tentava fazer era legítimo, além de dar uma impressão de continuidade histórica. Para os nobres era um modo de demonstrar que as posses adquiridas pelos anglo-saxões se tornaram propriedade sua; tudo o que estava por escrito era legítimo. A Inglaterra era tratada de forma colonial", disse Stephen Baxter, docente de história medieval no Kings College de Londres.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre manuscritos
Manuscrito de 920 anos pode ser acessado pela internet
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A partir de amanhã, 920 anos depois de ter sido concluído por um anônimo escrevente, o Domesday Book --o primeiro cadastro no mundo encomendado na Inglaterra por Guilherme, o Conquistador em 1086-- estará disponível on-line no site dos Arquivos Nacionais de Kew, onde o manuscrito está exposto.
Mediante os minuciosos relatórios das posses individuais em vilas e condados distintos, os 800 pergaminhos do Domesday Book representam uma realidade surpreendente da vida na Inglaterra na época medieval.
Neles estão listadas um total de 13.418 vilas, posses de terra, igrejas, castelos e abadias e para cada uma se especifica o número de vassalos, de servos da gleba e o de homens livres, além de quantas taxas estes deviam ao rei.
O manuscrito é o último de uma série de registros públicos, incluídos os documentos sobre os censos da época vitoriana, a ser publicado na Internet e promete se tornar uma preciosa fonte de informações para os apaixonados em genealogia.
Digitando o nome do lugar ou o sobrenome da pessoa que se procura, o site fornecerá aos usuários todas as informações contidas no manuscrito e será possível comprar, a baixo custo, uma cópia da página sobre a própria pesquisa.
"É muito mais do que um documento fiscal, é um instrumento de controle feudal. Mostra que, como muitos conquistadores, Guilherme queria provar que o que ele tentava fazer era legítimo, além de dar uma impressão de continuidade histórica. Para os nobres era um modo de demonstrar que as posses adquiridas pelos anglo-saxões se tornaram propriedade sua; tudo o que estava por escrito era legítimo. A Inglaterra era tratada de forma colonial", disse Stephen Baxter, docente de história medieval no Kings College de Londres.
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