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16/08/2006
-
11h38
da France Presse, em Berlim
Um documento publicado pela imprensa alemã comprova que o alistamento de Günter Grass, Prêmio Nobel de Literatura em 1999, na elite militar do regime nazista (SS) era conhecido desde 1945, mas passou despercebido durante 61 anos até que o escritor alemão revelou essa página obscura de sua vida.
"A única vez que se solicitou o documento para consulta aconteceu há 13 anos por parte de uma corretora de seguro de vida", disse o subdiretor da Central de Inteligência da Wehrmacht, Peter Gerhardt. O organismo com sede em Berlim administra centenas de milhares de documentos da antiga Wehrmacht e de outras organizações militares da 2ª Guerra encontrados depois do conflito.
O nome de Günter Grass, nascido em 16 de outubro de 1927, aparece claramente --Günter então grafado como Günther-- com o nome da divisão a que pertencia: "Waffen SS, divisão Frundsberg". O documento veio das autoridades militares americanas que capturaram o Prêmio Nobel de Literatura no dia 8 de maio de 1945 em Marienbad, República Tcheca.
O texto foi redigido depois da transferência do escritor para um campo de detenção dos Estados Unidos em 3 de janeiro de 1946. Grass foi libertado no dia 24 de abril do mesmo ano.
O autor de "O Tambor" (1959) revelou na semana passada que serviu na temida unidade de elite nazista no final da guerra, um episódio que havia ocultado até então e que provocou duras críticas na Alemanha. A confissão foi feita no momento em que Günter Grass se prepara para lançar a autobiografia "Beim Häuten der Zwiebel" ("Descascando Cebolas"), na qual menciona o episódio.
A editora Steidl anunciou nesta quarta-feira o envio imediato da obra às livrarias. A data inicialmente prevista era 1º de setembro.
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Alistamento de Günter Grass nas SS era conhecido desde 1945
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Um documento publicado pela imprensa alemã comprova que o alistamento de Günter Grass, Prêmio Nobel de Literatura em 1999, na elite militar do regime nazista (SS) era conhecido desde 1945, mas passou despercebido durante 61 anos até que o escritor alemão revelou essa página obscura de sua vida.
"A única vez que se solicitou o documento para consulta aconteceu há 13 anos por parte de uma corretora de seguro de vida", disse o subdiretor da Central de Inteligência da Wehrmacht, Peter Gerhardt. O organismo com sede em Berlim administra centenas de milhares de documentos da antiga Wehrmacht e de outras organizações militares da 2ª Guerra encontrados depois do conflito.
O nome de Günter Grass, nascido em 16 de outubro de 1927, aparece claramente --Günter então grafado como Günther-- com o nome da divisão a que pertencia: "Waffen SS, divisão Frundsberg". O documento veio das autoridades militares americanas que capturaram o Prêmio Nobel de Literatura no dia 8 de maio de 1945 em Marienbad, República Tcheca.
O texto foi redigido depois da transferência do escritor para um campo de detenção dos Estados Unidos em 3 de janeiro de 1946. Grass foi libertado no dia 24 de abril do mesmo ano.
O autor de "O Tambor" (1959) revelou na semana passada que serviu na temida unidade de elite nazista no final da guerra, um episódio que havia ocultado até então e que provocou duras críticas na Alemanha. A confissão foi feita no momento em que Günter Grass se prepara para lançar a autobiografia "Beim Häuten der Zwiebel" ("Descascando Cebolas"), na qual menciona o episódio.
A editora Steidl anunciou nesta quarta-feira o envio imediato da obra às livrarias. A data inicialmente prevista era 1º de setembro.
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