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18/08/2006
-
08h26
RICARDO CALIL
do Guia da Folha
Baseado no livro homônimo de Christopher Buckley e dirigido por Jason Reitman (filho de Ivan Reitman, de "Os Caça-Fantasmas"), "Obrigado por Fumar" é uma sátira politicamente incorreta tanto à indústria do tabaco quanto ao lobby antitabagista.
O protagonista Nick Naylor (Aaron Eckhart) trabalha como porta-voz das companhias americanas de cigarro. Convocado a reverter a queda nas vendas e a imagem negativa da indústria, Naylor bola um plano ambicioso: colocar os cigarros de volta nos filmes. Como o personagem lembra, foi o cinema que emprestou glamour ao ato de fumar. "Mas hoje só europeus e psicopatas fumam nos filmes", diz Naylor.
Para concretizar seu plano, porém, ele terá de enfrentar um senador moralista (William H. Macy), que tem o projeto de colocar rótulos de veneno nas embalagens de cigarro; uma repórter oportunista e sedutora (Katie Holmes); e um grupo de terrorismo antitabagista, que o ameaça de morte.
Mais do que a indústria do cigarro e seus inimigos, o verdadeiro tema de "Obrigado por Fumar" é a chamada "culture of spin" ou cultura da manipulação de informações. Especialista no assunto, Naylor tem a missão de convencer os consumidores a comprar um produto que eles sabem ser prejudicial à saúde. Seu argumento preferido é o da "liberdade pessoal" --mesma desculpa usada pelo governo Bush para muitas de suas ações.
Por trás de diálogos e situações divertidas, que remetem à sofisticação da comédia clássica americana, "Obrigado por Fumar" traz uma crítica corrosiva ao establishment nos EUA. Mas Reitman tem a sabedoria de não deixar o discurso se sobrepor à piada. Seu longa de estréia é uma das melhores surpresas produzidas por Hollywood a estrear no Brasil este ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Aaron Eckhart
Sátira politicamente incorreta, "Obrigado por Fumar" é boa surpresa
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do Guia da Folha
Baseado no livro homônimo de Christopher Buckley e dirigido por Jason Reitman (filho de Ivan Reitman, de "Os Caça-Fantasmas"), "Obrigado por Fumar" é uma sátira politicamente incorreta tanto à indústria do tabaco quanto ao lobby antitabagista.
O protagonista Nick Naylor (Aaron Eckhart) trabalha como porta-voz das companhias americanas de cigarro. Convocado a reverter a queda nas vendas e a imagem negativa da indústria, Naylor bola um plano ambicioso: colocar os cigarros de volta nos filmes. Como o personagem lembra, foi o cinema que emprestou glamour ao ato de fumar. "Mas hoje só europeus e psicopatas fumam nos filmes", diz Naylor.
Para concretizar seu plano, porém, ele terá de enfrentar um senador moralista (William H. Macy), que tem o projeto de colocar rótulos de veneno nas embalagens de cigarro; uma repórter oportunista e sedutora (Katie Holmes); e um grupo de terrorismo antitabagista, que o ameaça de morte.
Mais do que a indústria do cigarro e seus inimigos, o verdadeiro tema de "Obrigado por Fumar" é a chamada "culture of spin" ou cultura da manipulação de informações. Especialista no assunto, Naylor tem a missão de convencer os consumidores a comprar um produto que eles sabem ser prejudicial à saúde. Seu argumento preferido é o da "liberdade pessoal" --mesma desculpa usada pelo governo Bush para muitas de suas ações.
Por trás de diálogos e situações divertidas, que remetem à sofisticação da comédia clássica americana, "Obrigado por Fumar" traz uma crítica corrosiva ao establishment nos EUA. Mas Reitman tem a sabedoria de não deixar o discurso se sobrepor à piada. Seu longa de estréia é uma das melhores surpresas produzidas por Hollywood a estrear no Brasil este ano.
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