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21/08/2006
-
14h29
da Efe, em Oslo
Um assaltante de bancos norueguês propôs a devolução dos quadros "O Grito" e "A Madonna" do pintor Edvard Munch (1863-1944), em troca de uma redução da pena, informa hoje a edição digital do jornal "Dagbladet".
David Toska foi condenado em março por um tribunal de Stavanger, no oeste da Noruega, a 19 anos de prisão pelo roubo de 57 milhões de coroas (cerca de US$ 9 milhões) de uma central de distribuição da companhia Norsk Kontantservice AS (Nokas), no qual morreu um policial.
A polícia acredita que Toska --que foi detido em Málaga, no sul da Espanha, em abril de 2005-- estaria envolvido no roubo dos famosos quadros de Munch de um museu em Oslo, mas ele não foi processado por falta de provas. Toska estaria disposto a apresentar os quadros em troca de uma redução da pena à qual foi condenado pelo caso Nokas, quando começar o julgamento de apelação, em setembro.
Outro tribunal em Oslo condenou em maio três indivíduos a penas de até 8 anos de prisão pela participação no roubo das pinturas de Munch e liberou outros três. Tanto a Procuradoria de Justiça quanto os condenados recorreram da sentença.
Toska teria entrado em contato com o procurador-geral norueguês, Tor-Aksel Busch, por meio de seu advogado, Oeystein Storrvik, para negociar a devolução dos quadros, informaram fontes não identificadas ao "Dagbladet". O advogado de Toska e o procurador-geral norueguês não quiseram comentar a informação.
Em 22 de agosto de 2004, dois homens mascarados e armados entraram no museu Munch, em Toyen (centro de Oslo), e ameaçaram dois guardas de segurança e os visitantes, levando os quadros "O Grito" e "Madonna".
As obras, pintadas no final do século 19, continuam desaparecidas, apesar de dois anos de investigação policial e de uma recompensa de dois milhões de coroas (US$ 325 mil) oferecida pela prefeitura de Oslo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Munch
Ladrão norueguês quer negociar devolução de quadros de Munch
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Um assaltante de bancos norueguês propôs a devolução dos quadros "O Grito" e "A Madonna" do pintor Edvard Munch (1863-1944), em troca de uma redução da pena, informa hoje a edição digital do jornal "Dagbladet".
David Toska foi condenado em março por um tribunal de Stavanger, no oeste da Noruega, a 19 anos de prisão pelo roubo de 57 milhões de coroas (cerca de US$ 9 milhões) de uma central de distribuição da companhia Norsk Kontantservice AS (Nokas), no qual morreu um policial.
A polícia acredita que Toska --que foi detido em Málaga, no sul da Espanha, em abril de 2005-- estaria envolvido no roubo dos famosos quadros de Munch de um museu em Oslo, mas ele não foi processado por falta de provas. Toska estaria disposto a apresentar os quadros em troca de uma redução da pena à qual foi condenado pelo caso Nokas, quando começar o julgamento de apelação, em setembro.
Outro tribunal em Oslo condenou em maio três indivíduos a penas de até 8 anos de prisão pela participação no roubo das pinturas de Munch e liberou outros três. Tanto a Procuradoria de Justiça quanto os condenados recorreram da sentença.
Toska teria entrado em contato com o procurador-geral norueguês, Tor-Aksel Busch, por meio de seu advogado, Oeystein Storrvik, para negociar a devolução dos quadros, informaram fontes não identificadas ao "Dagbladet". O advogado de Toska e o procurador-geral norueguês não quiseram comentar a informação.
Em 22 de agosto de 2004, dois homens mascarados e armados entraram no museu Munch, em Toyen (centro de Oslo), e ameaçaram dois guardas de segurança e os visitantes, levando os quadros "O Grito" e "Madonna".
As obras, pintadas no final do século 19, continuam desaparecidas, apesar de dois anos de investigação policial e de uma recompensa de dois milhões de coroas (US$ 325 mil) oferecida pela prefeitura de Oslo.
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