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15/09/2006
-
09h39
ADRIANA KÜCHLER
do Guia da Folha
Por mais que se insistisse, o cineasta maldito José Mojica Marins não quis determinar uma "censura" para a roda de histórias de sua criação, o mais famoso personagem do terror nacional, o Zé do Caixão. Para ele, horror maior do que ouvir história de lobisomem é descobrir que Papai Noel não existe. "Saber que o Papai Noel era meu pai me trouxe uma tristeza profunda. Naquele momento, a vida foi muito fria pra mim."
Resta então aos pais decidir se seus pequenos estão prontos ou não para ouvir as histórias de terror que Zé do Caixão contará especialmente para eles no domingo (dia 17) e no dia 15/10 no Sesc Santo André. Os contos fazem parte do evento As 70 Almas do Zé do Caixão, em cartaz a partir de hoje, que lembra os 70 anos de Mojica e terá exposição, oficina de contos de terror e show.
Para convencer os temerosos pais, o cineasta lembra que no programa "Cine Trash", sessão vespertina de filmes de horror apresentada por ele e exibida pela Band nos anos 90, recebia "milhares" de cartas de crianças e adolescentes.
"Acho bonito acreditar em fada e em lobisomem. Dou o susto, mas também passo mensagens. Se a criança não respeita os pais, o Zé do Caixão vem puxá-la pelo pé e levá-la para o bicho-papão."
As histórias escolhidas, duas por sessão, tratam de um lobisomem que queria que acreditassem que ele era mau, mas que virou herói, e também de um garoto mentiroso que se dá mal porque ninguém mais acredita nele. "Não são contos criados por mim, mas que o povo conta. E, nessas histórias, o mal é sempre derrotado pelo bem."
Sesc Santo André - sala de múltiplo uso (r. Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André, tel. 4469-1251). 100 lugares.
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do Guia da Folha
Por mais que se insistisse, o cineasta maldito José Mojica Marins não quis determinar uma "censura" para a roda de histórias de sua criação, o mais famoso personagem do terror nacional, o Zé do Caixão. Para ele, horror maior do que ouvir história de lobisomem é descobrir que Papai Noel não existe. "Saber que o Papai Noel era meu pai me trouxe uma tristeza profunda. Naquele momento, a vida foi muito fria pra mim."
Resta então aos pais decidir se seus pequenos estão prontos ou não para ouvir as histórias de terror que Zé do Caixão contará especialmente para eles no domingo (dia 17) e no dia 15/10 no Sesc Santo André. Os contos fazem parte do evento As 70 Almas do Zé do Caixão, em cartaz a partir de hoje, que lembra os 70 anos de Mojica e terá exposição, oficina de contos de terror e show.
Para convencer os temerosos pais, o cineasta lembra que no programa "Cine Trash", sessão vespertina de filmes de horror apresentada por ele e exibida pela Band nos anos 90, recebia "milhares" de cartas de crianças e adolescentes.
"Acho bonito acreditar em fada e em lobisomem. Dou o susto, mas também passo mensagens. Se a criança não respeita os pais, o Zé do Caixão vem puxá-la pelo pé e levá-la para o bicho-papão."
As histórias escolhidas, duas por sessão, tratam de um lobisomem que queria que acreditassem que ele era mau, mas que virou herói, e também de um garoto mentiroso que se dá mal porque ninguém mais acredita nele. "Não são contos criados por mim, mas que o povo conta. E, nessas histórias, o mal é sempre derrotado pelo bem."
Sesc Santo André - sala de múltiplo uso (r. Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André, tel. 4469-1251). 100 lugares.
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