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16/09/2006 - 19h45

Nova York sai em defesa das modelos "magras demais"

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da France Presse, em Nova York

Impedir modelos demasiadamente magras de desfilar seria discriminatório, declarou a presidente da Associação de Estilistas Americanos, após uma polêmica decisão adotada pelo governo de Madri (Espanha).

A autoridade espanhola decidiu barrar modelos magras demais em um grande evento de moda na capital, a Passarela Cibeles, ocorrido entre 18 e 22 de setembro, para evitar o "mau exemplo" dado às jovens espanholas que, obcecadas com os supostos quilos a mais, podem desenvolver distúrbios alimentares sérios, como a anorexia.

"Seria o mesmo que vetar alguém por ser gordo demais. É uma proibição discriminatória e sou contra isso", disse Stan Herman, presidente do Conselho de Estilistas de Moda dos Estados Unidos (CFDA), durante a criação da Semana de Moda de Nova Yotk. Segundo ele, o tema nem mesmo foi discutido.

"Houve um debate há alguns anos, quando muitas modelos foram flagradas com cocaína. A imprensa falou muito sobre o tema e levamos o caso a sério [...]. Fizemos com que a segurança rejeitasse qualquer pessoa claramente drogada e funcionou, a princípio. Mas foi a única vez que adotamos uma decisão deste tipo", disse. Herman acrescentou que "essas pessoas podem te processar". "Nos Estados Unidos, podemos ser processados por discriminação."

Várias modelos que participaram da última Passarela Cibeles desataram uma polêmica na Espanha quando disseram à televisão que usavam vestidos tamanho 34 ou 36 e sabiam que suas carreiras estavam ameaçadas se aumentassem de peso.

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