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09/10/2006
-
13h03
da Folha Online
Homenageado no ano passado com uma retrospectiva completa, o português Manoel de Oliveira, 97, o cineasta mais velho do mundo em atividade, volta à Mostra Internacional de Cinema de São Paulo com uma missão mais do que especial: assinar o cartaz da 30ª edição do evento.
A arte de Oliveira, segundo define ele próprio, sugere um olhar crítico a partir do cinema projetado na Mostra, com o olho do espectador que se funde com a logomarca do festival criado por Tomie Ohtake. Com o trabalho, ele se junta a nomes como Aleksandr Sokúrov, Michelangelo Antonioni, Federico Fellini, Abbas Kiarostami, Takeshi Kitano, Akira Kurosawa e Emir Kusturica, além de artistas como Angeli, Guto Lacaz e Tomie Ohtake.
Além do cartaz, Manoel de Oliveira marca presença no festival com o seu novo filme, "Belle Toujours", apresentado pela primeira vez ao público no 63º Festival de Veneza.
O longa é uma homenagem ao cineasta Luís Buñuel, retomando dois personagens de "Belle de Jour" ("Bela da Tarde", 1967), mas não é uma continuação do filme do espanhol, explica Oliveira, que fala na tela sobre desejo e perversão. "Essas coisas que só os ricos conseguem imaginar porque tem tempo e vivem no ócio", diz Oliveira.
Catherine Deneuve não aceitou o convite de Oliveira de repetir o seu papel de protagonista. No lugar dela, Manoel de Oliveira colocou Bulle Ogier, que dá vida à adúltera remoída pelas culpas do passado. O elenco tem ainda Michel Piccoli, que integrou o elenco de "A Bela da Tarde", Ricardo Trepa, neto de Oliveira, e a atriz Leonor Baldaque.
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Manoel de Oliveira assina cartaz e exibe filme na 30ª Mostra
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Homenageado no ano passado com uma retrospectiva completa, o português Manoel de Oliveira, 97, o cineasta mais velho do mundo em atividade, volta à Mostra Internacional de Cinema de São Paulo com uma missão mais do que especial: assinar o cartaz da 30ª edição do evento.
Divulgação |
Português Manoel de Oliveira em São Paulo durante a 29ª Mostra, no ano passado |
Além do cartaz, Manoel de Oliveira marca presença no festival com o seu novo filme, "Belle Toujours", apresentado pela primeira vez ao público no 63º Festival de Veneza.
O longa é uma homenagem ao cineasta Luís Buñuel, retomando dois personagens de "Belle de Jour" ("Bela da Tarde", 1967), mas não é uma continuação do filme do espanhol, explica Oliveira, que fala na tela sobre desejo e perversão. "Essas coisas que só os ricos conseguem imaginar porque tem tempo e vivem no ócio", diz Oliveira.
Catherine Deneuve não aceitou o convite de Oliveira de repetir o seu papel de protagonista. No lugar dela, Manoel de Oliveira colocou Bulle Ogier, que dá vida à adúltera remoída pelas culpas do passado. O elenco tem ainda Michel Piccoli, que integrou o elenco de "A Bela da Tarde", Ricardo Trepa, neto de Oliveira, e a atriz Leonor Baldaque.
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