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10/10/2006 - 09h00

Stagium comemora 35 anos com programação especial em SP

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da Folha Online

O Ballet Stagium, uma das mais conceituadas companhias de dança do país, ocupa os palcos do teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, entre os dias 19 e 29 de outubro. No programa, uma pequena parte das obras produzidas nos seus 35 anos de estrada.

Entre os espetáculos selecionados por Marika Gidali e Décio Otero para comemorar o aniversário estão "Floresta do Amazonas", "Kuarup ou A Questão do Índio", "Danças da Ilha de Santa Cruz" e "Sair Pro Mar", além de "Choros" e "Batucada Fantástica", estes dois últimos com os integrantes do Projeto Joaninha Juvenil e Pré-juvenil.

"Kuarup ou A Questão do Índio" é uma das peças mais tradicionais do Stagium. Apresentada pela primeira vez em 1977, é a encenação do ritual de morte dos índios do Alto Xingu, na Amazônia, com músicas gravadas ao vivo pelos irmãos Villas Boas e figurinos assinados pelo estilista Clodovil Hernandez.

"Sair Pro Mar", composto na década de 90, apresenta uma interessante proposta de junção do clássico com o popular, resgatando o cancioneiro, com músicas de Dorival Caymmi e Philip Glass. Já em "Danças da Ilha de Santa Cruz" a companhia mistura diversas danças (étnicas, contemporâneas, sacra, profana e de rua) com músicas eruditas e populares ao estudo do poema "Navio Negreiro", de Castro Alves.

"Floresta do Amazonas", por sua vez, é definida como "um verdadeiro grito ecológico em forma de dança". Com passos e0 movimentos arrojados, os movimentos dos corpos dos bailarinos são inspirados em imagens colhidas nas lendas, nos pássaros, na flora e no cotidiano dos índios, dos seringueiros e do garimpo.

História

O Ballet Stagium, que em 23 de outubro completa 35 anos, mantém hoje um corpo estável de 14 bailarinos. O grupo foi fundado em 1971 por Marika Gidali, que assumiu a direção artística, e Décio Otero, autor de todas as coreografias.

Ao longo desses anos, a companhia tem se pautado pela importância de resgatar as raízes brasileiras e expressá-las no conteúdo de suas obras. As coreografias passam o entendimento de que, quanto mais as raízes culturais estão presentes, mais universais se tornam as relações com o público.

Nesse sentido, o Stagium, inclusive foi a primeira companhia nacional a utilizar trilhas sonoras da MPB, como Pixinguinha, Waldir Azevedo, Geraldo Vandré, Lamartine Babo, Ari Barroso, Lina Pesce, Cartola e, em uma de suas obras mais recentes, Chico Buarque.

Ballet Stagium - 35 anos
Onde: Teatro Sérgio Cardoso (rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista)
Quando: "Floresta do Amazonas" (19, 20 e 21 de outubro, às 21h; 22, às 18h), "Sair Pro Mar" e "Kuarup" (26 e 27, às 21h), "Danças da Ilha de Santa Cruz" (28, às 18h; 29, às 16h), "Choros" e "Batucada Fantástica" (28, às 20h; 29, às 17h).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia entrada)
Bilheteria: 0/xx/11/3288-0136, de quarta a domingo, das 15h às 19h.

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