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17/11/2009 - 22h42

Leilão de objetos pessoais de Yves Saint Laurent supera expectativas

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da Efe, em Paris

O primeiro dia do leilão de 1.180 peças, que incluem móveis e objetos pessoais do estilista Yves Saint Laurent, que morreu em 2008, e que eram compartilhadas com seu amigo e mais próximo colaborador, Pierre Bergé, terminou nesta terça-feira em Paris, com uma arrecadação total de US$ 2,9 milhões (cerca de R$ 5 milhões).

Ou seja, mais da metade do total do valor que era esperado até o dia 20, segundo ressaltou o vice-presidente da Christie's e principal organizador do leilão, François de Ricqlès.

Os primeiros lotes são procedentes do castelo Gabriel, mansão que Saint Laurent tinha na Normandia (França).

Remy de la Mauviniere/AP
Tapeçaria de Burne-Jones é um dos itens da coleção de Yves Saint Laurent e Pierre Bergé que foi à leilão
Tapeçaria de Burne-Jones é um dos itens da coleção de Yves Saint Laurent e Pierre Bergé que foi à leilão

A previsão é que as vendas, que durarão quatro dias, arrecadem entre US$ 4 milhões e US$ 6 milhões (entre R$ 6,8 milhões e R$ 10,3 milhões) e os lucros serão destinados à pesquisa e à luta contra a aids.

No início da manhã não havia "muita gente na sala, mas muito interesse por telefone e muitos lances", disse Guillaume Guédé, diretor-geral da empresa organizadora do evento, a Christie's.

É um pouco cedo "para falar do êxito das vendas, mas segundo os números que temos, foi um bom início", afirmou. A assistência "não reflete completamente" a realidade do leilão, que é "longo, que vai durar quatro dias, e para o qual esperamos muita gente", acrescentou.

A situação é muito diferente do primeiro leilão organizado também por Bergé em fevereiro, no Grand Palais, que vendeu obras de arte e arrecadou quase US$ 560 milhões (aproximadamente R$ 964 milhões).

Entre os objetos pessoais de Saint Laurent que já foram vendidos está um grande vaso chinês tipo Fahua, da dinastia Ming, avaliado nos catálogos entre US$ 59.880 e US$ 89 mil. A peça foi vendida por US$ 44.900 (cerca de R$ 77,3 mil).

Neste tipo de venda "não é a qualidade ou o valor dos objetos o que determinam as vendas, mas o gosto das pessoas", insistiu.

 

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