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Protagonistas de "Dexter" tentaram evitar relação para não confundir público
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LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, enviada especial a Los Angeles
A vida imita a arte. Ou não.
Michael C. Hall e Jennifer Carpenter são irmãos na série. Na trama, ele foi adotado pelo pai dela, que criou o código para aplacar a sede de matar de Dexter "com quem merece".
Divulgação |
Atores da série "Dexter", Jennifer Carpenter e Michael C. Hall são casados na vida real |
Na vida real, eles se casaram numa cerimônia particular durante o intervalo para começar as gravações desta temporada.
"A gente tentou não se envolver, até para não confundir o público. E também qual era a chance de a gente se casar, né? Mas, no final das contas, você acaba escolhendo viver sua vida. Agora, me sinto mais completa e mais responsável", diz Jennifer Carpenter.
Já para ele, "a confiança é muito importante no set". "Nisso nossa relação ajudou. Não é sempre que temos cenas juntos, então não é como se estivéssemos lado a lado num cubículo. Trabalhamos juntos, mas não estamos grudados."
Segundo a atriz, eles também tentam não falar de trabalho em casa. "Só eu posso defender minha personagem. Após tudo o que ela já passou, como ter um namorado que queria matá-la, ou outro que foi assassinado a tiros e mais um torturado... Ninguém sabe mais do que eu por que Debra não vive numa camisa de força. Não ligo para a opinião dos outros."
É ela que dá a definição mais interessante para Dexter. "Ele tem um quê de um herói dos quadrinhos. Mas, por outro lado, é como uma bebida forte. Você sabe que tem um gosto amargo. Mas tem dias que você quer algo que morda sua boca."
Lado feminino da vida de casal diante das telas, Julie Benz, que interpreta Rita, defende a ingenuidade de sua personagem, que, mesmo dividindo a mesma cama, continua sem desconfiar do "hobby" dele. "Ela está num sonho. Tem um marido, uma linda casa, um bebê. Vai perceber pequenas mentiras, mas nunca imagina que ele possa ser um serial killer. Não dá para viver com alguém se você identificar essa escuridão nela", explica.
Gostar de Dexter faz o telespectador entrar num dilema. Você torce para que ele se safe, mas o que ele faz no tempo livre é assassinar pessoas.
"A chave é que ele só pega pessoas terríveis. Se ele matasse inocentes, não iam gostar dele. E ele age como uma criança. O jeito que percebe o mundo e como interage com outros não é calculista. Ele tenta realmente ser normal", diz Hall.
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