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06/11/2006 - 17h02

Associação prevê manutenção de parada gay na av. Paulista

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CAMILA MARQUES
da Folha Online

A Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) de São Paulo prevê a manutenção da parada da capital na avenida Paulista, palco que viu nascer o evento e já recebeu dez edições até hoje.

"A parada gay é como a São Silvestre. Tem sua história e sua origem ligada à avenida Paulista. Não há sentido em tirarmos ela de lá", afirma André Guimarães, um dos sócios da Fun Prime, que cuida da área de comunicação e marketing da parada.

Segundo Guimarães, o ex-vereador José Police Neto (PSDB), atual secretário de Participação e Parceria, faz o "meio de campo" com a prefeitura e negocia a manutenção da parada de São Paulo na avenida Paulista.

"A cidade recebe mais de R$ 200 milhões na época da parada e atrai milhares de turistas. Trata-se de um evento realizado em parceria com a prefeitura", afirma Guimarães, que estima que não será necessária "alguma medida judicial" para manter o evento em seu local de origem.

Guimarães explica que neste ano, quando a Associação assinou com o Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) --que determinou, por exemplo, o horário de liberação da via--, ficou previsto que a prefeitura deveria apresentar num prazo de 90 dias opções de locais para a parada, o que não ocorreu.

"Isso nos dá liberdade para apenas pedir permissão para a PM [Polícia Militar], mas tudo está sendo minimamente conversado e acertado. Simplesmente não há outro local que comporte o público que reunimos", diz.

A parada paulistana é, atualmente, o maior evento de visibilidade GLBT do mundo. A parada deste ano reuniu, segundo a Polícia Militar, 2,5 milhões de pessoas na avenida Paulista. Para os organizadores, o número foi ainda maior: 3 milhões. O recorde mereceu, assim, inclusão no "Guinness".

Lançamento

Na tarde desta terça-feira (7), no Vão Livre do Masp, ocorre o evento de lançamento do Projeto da Parada do Orgulho GLBT de 2007, que tem como tema "Por um mundo sem racismo, machismo e homofobia!".

O grupo fará o pré-lançamento e entregará aos convidados o livro "Parada: Dez anos do orgulho GLBT em São Paulo", com dez textos de Zezé Brandão, Fernando Bonassi, Sérgio Carrara, Sérgio Mamberti, Sergio Gardenghi Suiama, João Silvério Trevisan, Vange Leonel, Anna Paula Vencato, Claudia Assef, Ferdinando Martins.

Também ocorre o lançamento do WITV, o primeiro canal de conteúdo não pornográfico voltado para o público GLBT do Brasil. No início, a programação será veiculada apenas em bares e casas noturnas e, em 2007, integrará pacotes básicos de TVs por assinatura.

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