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08/11/2006
-
16h26
da Ansa, em Nova Déli
A Índia também tem o seu "Big Brother", com 13 participantes do mundo artístico indiano. Assim como em outras versões pelo mundo, o reality show está gerando problemas ao senso comum local. O que abala os telespectadores indianos é a presença de Bobby Darling, o primeiro ator gay assumido da Índia.
Em um país onde até um beijo é cortado nos filmes pela censura, a existência em um espetáculo televisivo de um ator declaradamente gay está escandalizando a audiência.
O jovem Pankaj Sharma foi indicado para sair na primeira semana do programa. Quando jovem, ele foi expulso da casa de seus pais em Déli ao declarar sua homossexualidade. Decidiu ir para Mumbai (antiga Bombaim), a pátria de Bollywood, em busca de fortuna com o nome artístico de Bobby Darling.
Aos prantos, Bobby disse no programa que precisa do dinheiro para se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. O apelo foi fulminante para os moralistas, já ofendidos pela presença do ator.
Sem sexo
O Big Brother indiano começou com a promessa de que todas as cenas de sexo seriam cortadas. De fato, nenhum capítulo é ao vivo. Tudo é controlado e o programa é editado em versão água-com-açúcar. "O sexo não é proibido no show, mas nenhuma cena será transmitida", informa a rede Sony Entertainment, responsável pela transmissão.
E não só isso: ontem as cinco atrizes que participam do jogo, foram convidadas a vestir roupas mais castas na piscina, evitando os biquínis sucintos exibidos nos primeiros dois dias.
Na opinião de alguns observadores, a escolha de fazer participar o primeiro ator assumidamente gay da Índia teria servido à Endemol (produtora do programa) só para atrair a atenção, para depois eliminá-lo na primeira oportunidade.
Uma coalizão formada por algumas participantes do programa o indicou e é quase certo que ele será o primeiro eliminado da casa depois de amanhã, logo na primeira semana.
No país ser gay significa correr o risco de pegar até 10 anos de cadeia por sodomia.
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A Índia também tem o seu "Big Brother", com 13 participantes do mundo artístico indiano. Assim como em outras versões pelo mundo, o reality show está gerando problemas ao senso comum local. O que abala os telespectadores indianos é a presença de Bobby Darling, o primeiro ator gay assumido da Índia.
Em um país onde até um beijo é cortado nos filmes pela censura, a existência em um espetáculo televisivo de um ator declaradamente gay está escandalizando a audiência.
O jovem Pankaj Sharma foi indicado para sair na primeira semana do programa. Quando jovem, ele foi expulso da casa de seus pais em Déli ao declarar sua homossexualidade. Decidiu ir para Mumbai (antiga Bombaim), a pátria de Bollywood, em busca de fortuna com o nome artístico de Bobby Darling.
Aos prantos, Bobby disse no programa que precisa do dinheiro para se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo. O apelo foi fulminante para os moralistas, já ofendidos pela presença do ator.
Sem sexo
O Big Brother indiano começou com a promessa de que todas as cenas de sexo seriam cortadas. De fato, nenhum capítulo é ao vivo. Tudo é controlado e o programa é editado em versão água-com-açúcar. "O sexo não é proibido no show, mas nenhuma cena será transmitida", informa a rede Sony Entertainment, responsável pela transmissão.
E não só isso: ontem as cinco atrizes que participam do jogo, foram convidadas a vestir roupas mais castas na piscina, evitando os biquínis sucintos exibidos nos primeiros dois dias.
Na opinião de alguns observadores, a escolha de fazer participar o primeiro ator assumidamente gay da Índia teria servido à Endemol (produtora do programa) só para atrair a atenção, para depois eliminá-lo na primeira oportunidade.
Uma coalizão formada por algumas participantes do programa o indicou e é quase certo que ele será o primeiro eliminado da casa depois de amanhã, logo na primeira semana.
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