Publicidade
Publicidade
09/11/2006
-
10h02
da France Presse, em Jerusalém
O escritor e prêmio Nobel de Literatura alemão Günter Grass, que admitiu há alguns meses ter se alistado nas Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial, fez seu "mea culpa" numa carta publicada nesta quinta-feira pelo jornal israelense "Haaretz".
"Eu era jovem e não fazia perguntas. Ao invés disso, acreditava cegamente que a Alemanha, até sua capitulação incondicional, tinha razão de ir à guerra. E foi assim que também segui o caminho de milhares de alemães da minha idade", escreveu Grass.
O escritor tinha 16 anos em 1944 quando se alistou nas Waffen-SS, a unidade de elite do regime nazista.
A carta foi enviada em outubro passado ao instituto universitário de Natanya, que cancelou a entrega do título de doutor Honoris Causa ao escritor depois de sua confissão. A pedido do instituto, Grass aceitou que a carta fosse publicada.
"Estou consciente das feridas que a sigla SS abre nas recordações de muitos habitantes de Israel e é por isso que a partir de agora e até o final de meus dias levarei na fronte a marca de Caim desse duplo 'S'", afirmou.
"No entanto, queria apenas solicitar que o conjunto de minha vida, rica em ressurgimentos desde meus 17 anos, e o conjunto de minha obra como escritor, artista e cidadão comprometido com seu país seja levada em consideração", concluiu.
Até agosto passado, quando confessou ter se alistado nas Waffen-SS no final da Segunda Guerra Mundial, o autor de "O Tambor" tinha se limitado a dizer que integrou a defesa antiaérea em 1944, antes de ser feito prisioneiros pelos americanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Günter Grass
Escritor alemão Günter Grass faz seu "mea culpa" em Israel
Publicidade
O escritor e prêmio Nobel de Literatura alemão Günter Grass, que admitiu há alguns meses ter se alistado nas Waffen-SS durante a Segunda Guerra Mundial, fez seu "mea culpa" numa carta publicada nesta quinta-feira pelo jornal israelense "Haaretz".
"Eu era jovem e não fazia perguntas. Ao invés disso, acreditava cegamente que a Alemanha, até sua capitulação incondicional, tinha razão de ir à guerra. E foi assim que também segui o caminho de milhares de alemães da minha idade", escreveu Grass.
O escritor tinha 16 anos em 1944 quando se alistou nas Waffen-SS, a unidade de elite do regime nazista.
A carta foi enviada em outubro passado ao instituto universitário de Natanya, que cancelou a entrega do título de doutor Honoris Causa ao escritor depois de sua confissão. A pedido do instituto, Grass aceitou que a carta fosse publicada.
"Estou consciente das feridas que a sigla SS abre nas recordações de muitos habitantes de Israel e é por isso que a partir de agora e até o final de meus dias levarei na fronte a marca de Caim desse duplo 'S'", afirmou.
"No entanto, queria apenas solicitar que o conjunto de minha vida, rica em ressurgimentos desde meus 17 anos, e o conjunto de minha obra como escritor, artista e cidadão comprometido com seu país seja levada em consideração", concluiu.
Até agosto passado, quando confessou ter se alistado nas Waffen-SS no final da Segunda Guerra Mundial, o autor de "O Tambor" tinha se limitado a dizer que integrou a defesa antiaérea em 1944, antes de ser feito prisioneiros pelos americanos.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice