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14/11/2006
-
03h32
DENYSE GODOY
da Folha Online
Esqueça seus problemas. O New Order subiu ao palco. Com quase 50 minutos de atraso, é verdade --um pouco demais para um show realizado em plena segunda-feira.
Foi a terceira apresentação da atual turnê da banda inglesa no Brasil, a primeira em São Paulo. E, embora já não seja mais o jovenzinho de quando fundou o grupo, no começo da década de 80, o vocalista e guitarrista Bernard Sumner mostrou disposição de menino diante das 6 mil pessoas que lotaram o Via Funchal.
"Crystal" abriu a noite, cantada em cada verso por uma platéia na faixa dos 20 a 35 anos --eram crianças, portanto, na ocasião da primeira passagem do New Order pelo país, em 1988. Ao entusiasmo dos espectadores, Sumner respondia: "Obrigado", "Thank you", "Muchas gracias". Pulava, dançava, dava gritinhos.
Em "Regret", que embalou a adolescência de boa parte dos presentes, a euforia chegou ao ápice. Mas era apenas a terceira música da lista repleta de hits.
O baixista Peter Hook, o baterista Stephen Morris e o tecladista e guitarrista Phil Cunningham também se entregavam à festa. Hook, mais atirado, fazia caretas e poses para as máquinas fotográficas.
O público delirava. Afinal, diante dele passava a sua própria história, narrada pelas vozes e pelos instrumentos de uma das mais importantes bandas da música pop, referência tanto em sons eletrônicos quanto rock. "Desde quando escuto estas canções? Ora, desde sempre", afirmou a psicóloga Íris Pucci, 27.
A "True Faith" o grupo emenda "Bizarre Love Triangle". "Vocês estão se divertindo?", perguntou Sumner. Então veio "Perfect Kiss". Para encerrar, "Blue Monday".
No bis, "She´s Lost Control". E, ao surgirem os primeiros acordes de "Love Will Tear Us Apart" --grande sucesso do grupo Joy Division, do qual o New Order se originou após o suicídio do vocalista Ian Curtis--, quem se preparava para ir embora deu meia volta.
À meia-noite e meia, a despedida da banda, que ainda realiza mais um show na capital paulista, nesta terça-feira --os ingressos estão esgotados--, e depois vai ao Rio de Janeiro.
Para o publicitário Evandro Borelli, 31, o show teve apenas um defeito: "Poderia ter sido mais longo", comentou à saída.
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da Folha Online
Esqueça seus problemas. O New Order subiu ao palco. Com quase 50 minutos de atraso, é verdade --um pouco demais para um show realizado em plena segunda-feira.
Foi a terceira apresentação da atual turnê da banda inglesa no Brasil, a primeira em São Paulo. E, embora já não seja mais o jovenzinho de quando fundou o grupo, no começo da década de 80, o vocalista e guitarrista Bernard Sumner mostrou disposição de menino diante das 6 mil pessoas que lotaram o Via Funchal.
Leonardo Wen/Folha Imagem |
"Crystal" abriu a noite, cantada em cada verso por uma platéia faixa dos 20 a 35 anos |
Em "Regret", que embalou a adolescência de boa parte dos presentes, a euforia chegou ao ápice. Mas era apenas a terceira música da lista repleta de hits.
O baixista Peter Hook, o baterista Stephen Morris e o tecladista e guitarrista Phil Cunningham também se entregavam à festa. Hook, mais atirado, fazia caretas e poses para as máquinas fotográficas.
Leonardo Wen/Folha Imagem |
Banda ainda realiza mais um show na capital paulista, nesta terça-feira, no Via Funchal |
A "True Faith" o grupo emenda "Bizarre Love Triangle". "Vocês estão se divertindo?", perguntou Sumner. Então veio "Perfect Kiss". Para encerrar, "Blue Monday".
No bis, "She´s Lost Control". E, ao surgirem os primeiros acordes de "Love Will Tear Us Apart" --grande sucesso do grupo Joy Division, do qual o New Order se originou após o suicídio do vocalista Ian Curtis--, quem se preparava para ir embora deu meia volta.
À meia-noite e meia, a despedida da banda, que ainda realiza mais um show na capital paulista, nesta terça-feira --os ingressos estão esgotados--, e depois vai ao Rio de Janeiro.
Para o publicitário Evandro Borelli, 31, o show teve apenas um defeito: "Poderia ter sido mais longo", comentou à saída.
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