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01/12/2009 - 20h43

Peter Jackson busca estímulo para continuar fazendo filmes

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da Reuters, em Madri

Embora diga que não tem um modo particular de fazer filmes, a busca por estímulos e a preocupação em evitar a repetição são o que motiva o neozelandês Peter Jackson a recriar mundos ligados à ficção científica, à fantasia e à espiritualidade.

Em sua obra mais recente, "Um Olhar do Paraíso" ("The Lovely Bones"), Jackson abandona os grandes orçamentos para adaptar o romance de Alice Sebold em que uma adolescente assassinada observa sua família a partir de um "mundo intermediário".

"A repetição não é estimulante, não traz nada", disse o cineasta ao apresentar o filme na terça-feira em Madri, comentando sua obra versátil e mutante.

"Realmente não tenho nenhum plano, quando faço filmes é porque eles me entusiasmam; se não, não os faria. Não segui nenhum plano na minha vida nem me movi de um tema a outro porque tivesse um plano específico (...). Não me importo em fazer filmes do mesmo gênero, desde que seja algo diferente, que me apetece e sobre o que quero falar".

Shaun Best/Reuters
O diretor neozeolandês Peter Jackson disse buscar estímulos para não se repetir
Diretor Peter Jackson disse buscar estímulos para não se repetir

Jackson, 48, se tornou um diretor solicitado em Hollywood depois de dirigir a trilogia "O Senhor dos Anéis". Seu filme anterior foi "King Kong", de 2005.

Críticos disseram que Jackson omitiu no filme os aspectos mais violentos e perturbadores do best-seller em que se baseou. O cineasta se defendeu dizendo que "não queria filmar uma menina de 14 anos sendo assassinada, (e sim) o que acontece depois de ela morrer".

Embora não se considere uma pessoa particularmente religiosa, Jackson se disse muito tocado pelo mundo intermediário mágico e surrealista a partir do qual a jovem Susie Salmon (Saoirse Ronan) observa sua família. Rachel Weisz e Mark Wahlberg interpretam os país da moça.

O diretor usa no enredo os efeitos especiais que garantiram parte do sucesso da trilogia "O Senhor dos Anéis", que ganhou 17 Oscar, 12 prêmios Bafta e 4 Globos de Ouro.

"Muita gente concebe os efeitos especiais como um gênero em si, mas para mim são uma ferramenta a mais com a qual o diretor conta para fazer um filme", disse.

"Sempre gostei muito do cinema porque de alguma maneira é algo que me permite escapar e ver coisas que de outra forma não veria na minha vida".

 

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