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20/11/2006
-
14h01
da France Presse, em Sidney
O cantor irlandês Bono se encontrou nesta segunda-feira com o secretário autsraliano do Tesouro, Peter Costello, para lhe pedir que seu país aumente sua ajuda externa, poucos dias depois de o primeiro-ministro da Austrália, John Howard, ter criticado as campanhas contra a pobreza da "cultura popular".
O líder da banda U2 passou aproximadamente uma hora conversando sobre o tema com Costello, que presidiu no fim de semana passado a reunião dos ministros das Finanças do G20 em Melbourne.
Bono disse que pediu a Costello que aumente o compromisso da ajuda externa australiana para 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o mesmo nível que outros países industralizados.
"A Austrália chegará a 0,7%", afirmou Bono a jornalistas após sua reunião com Costello em Melbourne. "Ele me explicou que o aumento não constituía uma garantia da eficiência da ajuda, e eu concordei, mas se a ajuda for eficaz, 0,7% é um compromisso que pode mudar centenas de milhares, milhões de vidas", declarou.
Costello, considerado o sucessor de Howard e que tenta seduzir o eleitorado jovem, disse que ficou satisfeito por ter se encontrado com o cantor. "Trata-se de um homem autêntico, muito sincero. Foi uma conversa muito calorosa e positiva, que estou muito feliz de ter tido", declarou.
No entanto, Costello não assumiu o compromisso de aumentar a ajuda e disse ter insistido com Bono em que o interesse principal da Austrália era fazer com que os programas de ajuda sejam mais eficientes.
"Ele disse que entendeu nosso interesse em acabar com a corrupção e os regimes corruptos, e penso que estamos totalmente de acordo sobre o fato de que até que se possa provar que a ajuda é utilizada corretamente, não faz sentido aumentá-la", afirmou.
Durante a conferência do Foro de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec) no fim de semana passado, em Hanói, o premiê australiano John Howard criticou os "líderes da cultura popular", que dão lições sobre a pobreza mas não reconhecem que a globalização ajudou milhões de pobres no mundo.
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Bono fala sobre pobreza com secretário australiano do Tesouro
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O cantor irlandês Bono se encontrou nesta segunda-feira com o secretário autsraliano do Tesouro, Peter Costello, para lhe pedir que seu país aumente sua ajuda externa, poucos dias depois de o primeiro-ministro da Austrália, John Howard, ter criticado as campanhas contra a pobreza da "cultura popular".
O líder da banda U2 passou aproximadamente uma hora conversando sobre o tema com Costello, que presidiu no fim de semana passado a reunião dos ministros das Finanças do G20 em Melbourne.
Bono disse que pediu a Costello que aumente o compromisso da ajuda externa australiana para 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o mesmo nível que outros países industralizados.
"A Austrália chegará a 0,7%", afirmou Bono a jornalistas após sua reunião com Costello em Melbourne. "Ele me explicou que o aumento não constituía uma garantia da eficiência da ajuda, e eu concordei, mas se a ajuda for eficaz, 0,7% é um compromisso que pode mudar centenas de milhares, milhões de vidas", declarou.
Costello, considerado o sucessor de Howard e que tenta seduzir o eleitorado jovem, disse que ficou satisfeito por ter se encontrado com o cantor. "Trata-se de um homem autêntico, muito sincero. Foi uma conversa muito calorosa e positiva, que estou muito feliz de ter tido", declarou.
No entanto, Costello não assumiu o compromisso de aumentar a ajuda e disse ter insistido com Bono em que o interesse principal da Austrália era fazer com que os programas de ajuda sejam mais eficientes.
"Ele disse que entendeu nosso interesse em acabar com a corrupção e os regimes corruptos, e penso que estamos totalmente de acordo sobre o fato de que até que se possa provar que a ajuda é utilizada corretamente, não faz sentido aumentá-la", afirmou.
Durante a conferência do Foro de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec) no fim de semana passado, em Hanói, o premiê australiano John Howard criticou os "líderes da cultura popular", que dão lições sobre a pobreza mas não reconhecem que a globalização ajudou milhões de pobres no mundo.
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