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16/12/2009 - 09h25

Custo total de "Avatar" é estimado em US$ 500 milhões

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da Folha de S.Paulo

Dos quatro anos que James Cameron passou fazendo "Avatar", um ano e meio foi dedicado apenas a criar o universo de Pandora, com plantas fluorescentes, animais selvagens e, é claro, criaturas azuis gigantes, os Na'vis, com quatro dedos e olhos de gato amarelos.

""Avatar" veio de todas as imagens e livros de ficção científica da minha infância, além das minhas experiências no oceano", disse o diretor, 55, em coletiva em Londres. "É uma volta às raízes do gênero."

Na verdade, o diretor canadense primeiro sonhou com "Avatar" há 14 anos, antes mesmo de "Titanic". É que naquela época não existiam as técnicas necessárias, explica Cameron, conhecido pelas inovações no cinema e pelos grandes orçamentos. Depois de fazer o filme de 1997 recordista de bilheteria (US$ 1,8 bilhão arrecadado no mundo) e ganhador de 11 Oscar, ele lança a nova produção com intensa campanha publicitária.

Para criar tal universo, foi inventado até mesmo um idioma próprio. "Estive na Nova Zelândia e na Polinésia faz alguns anos e gostei dos sons que ouvi por lá; por isso criei a língua Na'vi", disse. A prática do idioma deu trabalho para os atores, como Zoe Saldana, que faz Neytiri. "Foi muito divertido realizar algo tão único. Tentávamos maneiras diferentes de criar o Na'vi", disse a atriz.

Segundo jornais americanos, o filme é o mais caro da história, indo além dos US$ 230 milhões anunciados. Somando marketing e distribuição, o valor alcançaria US$ 0,5 bilhão.

Os números assustam, e as novidades tecnológicas impressionam. Além da câmera que filma em 3D e 2D, mais leve que a atual, a equipe de Cameron criou um sistema no qual as imagens dos atores são "traduzidas" em tempo real para os personagens digitais. Ou seja, em vez de ver Sigourney Weaver atuando de macacão preto num estúdio vazio, o diretor vê seu gigante avatar em Pandora, num monitor especial.

As expressões faciais dos seres azuis também foram feitas através de novos apetrechos que evoluem a técnica de "captura de atuação", popularizada pelo personagem Gollum, da trilogia "O Senhor dos Anéis".

"Cada nuance e performance dos personagens computadorizados foi criada pelos atores", explica o cineasta, complementando que não está tentando substituir os atores. "Pelo contrário, eu adoro trabalhar com eles. O que estamos tentando substituir são as cinco horas de maquiagem. Você pode ser quem quiser, de qualquer sexo e idade e sem maquiagem."

Resta ver como tantos números e novidades irão se traduzir na bilheteria e no Oscar.

Colaborou PEDRO CAIADO, de Londres

 

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