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15/12/2006 - 09h12

Documentário sobre Mastroianni escorrega na falta de novidades

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CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha

Os fãs do ator Marcello Mastroianni não descobrirão nada de novo no documentário "Marcello, uma Vida Doce", de Mario Canale e Annarosa Morri. É nítida a despreocupação dos realizadores em procurar por facetas menos conhecidas do mais famoso astro italiano de todos os tempos, assim como não há nenhuma intenção de ambos em fugir da linguagem tradicional. Esta homenagem sentimental é um documentário careta, quase uma reportagem para televisão, com elogios incessantes ao artista.

É sempre um prazer, porém, rever cenas de clássicos do cinema --como "O Belo Antonio", "Fellini 8 1/2" e "Um Dia Muito Especial"--, presenciar bastidores com nomes como Federico Fellini, conferir a admiração de parentes, amigos e colegas e, acima de tudo, ser cúmplice do charme do próprio Marcello. São especialmente saborosos os extratos de uma entrevista que o ator concedeu caminhando, ao ar livre, em 1965.

Com narração do ator e cineasta Sergio Castellitto, o filme dá voz às duas filhas de Mastroianni, Barbara e Chiara, e a veteranos como Ettore Scola, Anouk Aimée e Philippe Noiret, recém-falecido. Possibilita-se assim um túnel no tempo do qual muitos não quererão sair.

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