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22/12/2006
-
08h53
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
O novo trabalho da cineasta Nancy Meyers, "O Amor Não Tira Férias", é uma comédia romântica de clichês ideais. Meyers centra fogo nas personagens femininas, como é recorrente em sua carreira de roteirista e produtora, desde meados dos anos 80, e se consagrou na filmografia como diretora com "Do que as Mulheres Gostam" (00) e "Alguém Tem que Ceder" (03). Desta vez, duas mulheres decidem, durante o Natal, trocar de casa para fugir de problemas sentimentais.
Amanda (Cameron Diaz), rica diretora de trailers para cinema que vive em Los Angeles, passa uma temporada na modesta e isolada casa de Iris (Kate Winslet), que mora nos arredores de Londres. E vice-versa. Meyers explora com simpatia o choque cultural de ambas. Amanda se depara com neve e o silêncio absoluto, desiste em questão de horas.
Até que Graham (Jude Law), irmão de Iris, bate à sua porta. Já Iris se estarrece com a mansão, a piscina e os vizinhos de Amanda. A sua história será cinematográfica: ela conhecerá um compositor de cinema, Miles (Jack Black, galã romântico pouco convencional) e se tornará grande amiga de um veterano roteirista (carinhosa participação do grande Eli Wallach).
As brincadeiras com cinema estão entre as melhores idéias de Meyers. Além de Amanda vislumbrar vários momentos de sua vida como um autêntico trailer, há o indefectível solo de Black dublando famosas trilhas sonoras e também divertidas pontas não-creditadas de atores, como Dustin Hoffman e Lindsay Lohan. Meyers tem prestígio na comunidade.
E aqui ela elaborou um filme tão repleto de coisas boas de se ver, ouvir e sentir que chega a ser um abuso. Num aspecto ela de fato abusou: a duração é excessiva e há suaves quedas de ritmo. Nada, porém, que não faça deste o melhor "filme natalino" do ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Cameron Diaz
Comédia centra fogo no universo feminino
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do Guia da Folha
O novo trabalho da cineasta Nancy Meyers, "O Amor Não Tira Férias", é uma comédia romântica de clichês ideais. Meyers centra fogo nas personagens femininas, como é recorrente em sua carreira de roteirista e produtora, desde meados dos anos 80, e se consagrou na filmografia como diretora com "Do que as Mulheres Gostam" (00) e "Alguém Tem que Ceder" (03). Desta vez, duas mulheres decidem, durante o Natal, trocar de casa para fugir de problemas sentimentais.
Amanda (Cameron Diaz), rica diretora de trailers para cinema que vive em Los Angeles, passa uma temporada na modesta e isolada casa de Iris (Kate Winslet), que mora nos arredores de Londres. E vice-versa. Meyers explora com simpatia o choque cultural de ambas. Amanda se depara com neve e o silêncio absoluto, desiste em questão de horas.
Até que Graham (Jude Law), irmão de Iris, bate à sua porta. Já Iris se estarrece com a mansão, a piscina e os vizinhos de Amanda. A sua história será cinematográfica: ela conhecerá um compositor de cinema, Miles (Jack Black, galã romântico pouco convencional) e se tornará grande amiga de um veterano roteirista (carinhosa participação do grande Eli Wallach).
As brincadeiras com cinema estão entre as melhores idéias de Meyers. Além de Amanda vislumbrar vários momentos de sua vida como um autêntico trailer, há o indefectível solo de Black dublando famosas trilhas sonoras e também divertidas pontas não-creditadas de atores, como Dustin Hoffman e Lindsay Lohan. Meyers tem prestígio na comunidade.
E aqui ela elaborou um filme tão repleto de coisas boas de se ver, ouvir e sentir que chega a ser um abuso. Num aspecto ela de fato abusou: a duração é excessiva e há suaves quedas de ritmo. Nada, porém, que não faça deste o melhor "filme natalino" do ano.
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