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23/12/2006
-
14h28
da Folha Online
O sambista Jamelão, 93, retornou para sua casa no bairro de São Francisco Xavier (zona norte do Rio) neste sábado. O sambista estava internado desde 21 de novembro no hospital Copa D'Or, no Rio, quando sofreu o segundo derrame (ou AVC, sigla de acidente vascular cerebral) em pouco mais de um mês.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o tratamento continuará na casa do músico com um serviço de "home care". O sambista recebeu alta na sexta-feira, mas saiu do hospital só hoje, quando a ambulância da Mangueira o pegou junto com a família, segundo informou a própria escola de samba.
Jamelão já havia sofrido um derrame em outubro. No dia 25, foi internado em São Paulo, onde morava temporariamente devido às apresentações semanais no Bar Brahma, na região central de São Paulo. Apesar de andar normalmente, o AVC afetou suas funções cognitivas. Com isso, ele ficou impossibilitado de gravar o CD das escolas de samba do Carnaval de 2007 --foi substituído por Luizito, outro intérprete da Mangueira.
Perfil
Nascido em 1913, no bairro de São Cristóvão, no Rio, José Bispo Clementino dos Santos ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Ele começou ainda jovem tocando tamborim na bateria da Estação Primeira de Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho ainda jovem, e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Sua consagração veio como cantor de samba. Entre seus sucessos estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" ( com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
Nos anos 50 começou a atuar como intérprete de samba-enredo para a Estação Primeira de Mangueira. Em 1997 a gravadora Continental lançou a coletânea "Jamelão - A Voz do Samba", em 3 CDs.
Em junho do ano passado, Jamelão causou alvoroço durante a São Paulo Fashion Week. De terno branco, chapéu e bengala, entrou na passarela depois que as modelos saíram de cena. Com passos curtos e andando bem devagar, o cantor fez todos na sala de desfiles se levantarem para o aplaudirem de pé.
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Após receber alta, Jamelão deixa hospital no Rio
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O sambista Jamelão, 93, retornou para sua casa no bairro de São Francisco Xavier (zona norte do Rio) neste sábado. O sambista estava internado desde 21 de novembro no hospital Copa D'Or, no Rio, quando sofreu o segundo derrame (ou AVC, sigla de acidente vascular cerebral) em pouco mais de um mês.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o tratamento continuará na casa do músico com um serviço de "home care". O sambista recebeu alta na sexta-feira, mas saiu do hospital só hoje, quando a ambulância da Mangueira o pegou junto com a família, segundo informou a própria escola de samba.
Divulgação |
O sambista Jamelão recebe alta médica no Rio |
Perfil
Nascido em 1913, no bairro de São Cristóvão, no Rio, José Bispo Clementino dos Santos ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Ele começou ainda jovem tocando tamborim na bateria da Estação Primeira de Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho ainda jovem, e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Sua consagração veio como cantor de samba. Entre seus sucessos estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" ( com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
Nos anos 50 começou a atuar como intérprete de samba-enredo para a Estação Primeira de Mangueira. Em 1997 a gravadora Continental lançou a coletânea "Jamelão - A Voz do Samba", em 3 CDs.
Em junho do ano passado, Jamelão causou alvoroço durante a São Paulo Fashion Week. De terno branco, chapéu e bengala, entrou na passarela depois que as modelos saíram de cena. Com passos curtos e andando bem devagar, o cantor fez todos na sala de desfiles se levantarem para o aplaudirem de pé.
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