Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/01/2010 - 14h03

Depois de Piaf, é a vez de Serge Gainsbourg ganhar cinebiografia

Publicidade

da Reuters, em Paris

Serge Gainsbourg, o criador do clássico "Je t'aime moi non plus" e de uma versão reggae da Marselhesa, vai se unir a Edith Piaf na próxima semana como o último cantor a ser revivido em filme.

"Gainsbourg, vie heroique" (Gainsbourg, vida heroica), nova cinebiografia do cantor que escandalizou e seduziu seu público, pretende fazer sucesso semelhante a "Um Hino ao Amor", o filme que rendeu a Marion Cotillard um Oscar em 2008 por seu retrato da torturada Piaf.

Eric Elmosnino, o ator pouco conhecido que faz o papel de Gainsbourg, consegue alcançar uma extraordinária semelhança com o cantor, seja sentado ao piano ou em um bar, com seus olhos cobertos olhando sardonicamente através de uma nuvem de fumaça de cigarro.

Reprodução
O ator Eric Elmosnino vive Serge Gainsbourg no cinema; cartaz foi proibido por trazer alusão ao cigarro
O ator Eric Elmosnino vive Serge Gainsbourg no cinema; filme estreia na França no próximo dia 20

Mas o filme da diretora Joann Sfar, descrito como uma "fábula", é menos convencional do que "Um Hino ao Amor", sem dar muitas explicações e mostrando seu heroi constantemente argumentando com um alter ego gigante invisível a todos, menos a ele.

Celebrado por várias canções inventivas, Gainsbourg, que morreu em 1991, ficou tão famoso por seu modo de viver quanto por sua música.

Nascido Lucien Ginzburg, filho de um pianista russo emigrado que ganhava a vida tocando em cabarés, Gainsbourg estudou pintura antes de virar um cantor popular e ter sucesso no fim dos anos 1950.

Seu maior sucesso, "Je t'aime moi non plus", composto ao redor de uma melodia langorosa e suspiros de Jane Birkin, a atriz inglesa que se tornou sua terceira mulher, foi denunciado pelo Vaticano e proibido na BBC.

A canção foi originalmente gravada por Brigitte Bardot (interpretada no filme por Laetitia Casta), mas o símbolo sexual mais famoso da França pensou melhor e a versão que ela fez foi engavetada por mais de 15 anos.

"Gainsbourg vie heroique" estreia na França em 20 de janeiro e é dedicado a Lucy Gordon, a jovem atriz britânica que faz o papel de Birkin e que morreu antes de o filme ser completado, aparentemente cometendo suicídio.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página