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29/01/2007
-
10h59
da Folha Online
Um desfile no qual uma menina de cinco anos vestia uma camiseta que dizia "I Love diet" (amo as dietas) causou polêmica nas passarelas romanas, cada vez mais divididas pelo Manifesto Anti-anorexia, criado por empresários e pelo governo italiano em dezembro.
Trata-se de um código de regulamento profissional que exige, entre outras coisas, um certificado médico de que as modelos estão aptas (com o peso adequado) a trabalhar.
Em protesto, o estilista Farhad Re organizou um desfile com modelos vestidas com camisetas que traziam mensagens provocativas.
Enquanto isso, em um encontro entre membros do governo italiano e empresários de moda, em Roma, a ministra de Políticas Juvenis italiana, Giovanna Melandri, destacou a importância do documento.
O mundo da moda é sacudido há meses por uma polêmica sobre a magreza excessiva e a saúde das modelos, após a morte no ano passado de duas delas: a uruguaia Luisel Ramos, 22, que sofreu um ataque cardíaco em plena passarela em agosto, e a brasileira Ana Carolina Reston, 21, morta em novembro vítima de uma infecção generalizada causada por sua debilidade extrema.
A Passarela Cibeles, a Semana da Moda de Madri, decidiu em setembro barrar as modelos que não tivessem índice de massa corporal mínimo para estar em boa saúde, a partir de 18,5, segundo a OMS.
No entanto, o Conselho de Moda Britânico (BFC, na sigla inglês) informou na última quinta-feira sua recusa a barrar modelos magras demais das passarelas.
No Brasil, na 22ª edição da São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do país, só poderão circular pelas passarelas as modelos que apresentarem um atestado médico excluindo eventuais problema de saúde. O evento também distribuirá uma cartilha sobre como manter um estilo de vida saudável.
Paulo Borges, diretor artístico do evento, defendeu também a decisão de contratar apenas modelos acima de 16 anos para esta edição. "Entre 11 e 15 anos, a modelo está em fase de desenvolvimento e ainda existe um risco", considera.
Com Ansa e France Presse
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Trata-se de um código de regulamento profissional que exige, entre outras coisas, um certificado médico de que as modelos estão aptas (com o peso adequado) a trabalhar.
Em protesto, o estilista Farhad Re organizou um desfile com modelos vestidas com camisetas que traziam mensagens provocativas.
Enquanto isso, em um encontro entre membros do governo italiano e empresários de moda, em Roma, a ministra de Políticas Juvenis italiana, Giovanna Melandri, destacou a importância do documento.
O mundo da moda é sacudido há meses por uma polêmica sobre a magreza excessiva e a saúde das modelos, após a morte no ano passado de duas delas: a uruguaia Luisel Ramos, 22, que sofreu um ataque cardíaco em plena passarela em agosto, e a brasileira Ana Carolina Reston, 21, morta em novembro vítima de uma infecção generalizada causada por sua debilidade extrema.
A Passarela Cibeles, a Semana da Moda de Madri, decidiu em setembro barrar as modelos que não tivessem índice de massa corporal mínimo para estar em boa saúde, a partir de 18,5, segundo a OMS.
No entanto, o Conselho de Moda Britânico (BFC, na sigla inglês) informou na última quinta-feira sua recusa a barrar modelos magras demais das passarelas.
No Brasil, na 22ª edição da São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do país, só poderão circular pelas passarelas as modelos que apresentarem um atestado médico excluindo eventuais problema de saúde. O evento também distribuirá uma cartilha sobre como manter um estilo de vida saudável.
Paulo Borges, diretor artístico do evento, defendeu também a decisão de contratar apenas modelos acima de 16 anos para esta edição. "Entre 11 e 15 anos, a modelo está em fase de desenvolvimento e ainda existe um risco", considera.
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