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05/02/2007 - 14h52

Italianas são as européias que mais fazem sexo, diz pesquisa

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da Ansa, em Berlim

O mito do italiano "bom amante" agora se tinge de rosa: as italianas conquistaram o primeiro lugar na Europa no quesito erótico: elas são as mulheres mais ativas sexualmente do velho continente.

É um recorde que não corresponde, porém, à devida atenção aos métodos contraceptivos: apenas 29% delas usam a pílula anticoncepcional, sendo que a média na União Européia é de 34%. As informações são da pesquisa internacional "Yasminelle", que entrevistou 11,5 mil mulheres entre 15 e 49 anos de 14 países e teve a coordenação da Sociedade Européia de Contracepção.

As italianas se revelaram as mais "calientes" da Europa: 59% delas têm mais de uma relação sexual por semana, a média mais alta da Europa. Depois delas, vêm as tchecas (com 57% registrando uma ou mais relações sexuais por semana), as russas com 56%, as francesas com 55% e as espanholas com 54%. As austríacas ficaram em último, com uma média de 38%.

Mas a pesquisa revela que, apesar da intensa atividade sexual, os métodos contraceptivos não são muito levados em conta pelas italianas: se a pílula é o mais usado dos métodos contraceptivos (é a escolha de uma entre três européias), na Itália ela é usada por apenas 29% delas, a média mais baixa da Europa.

Entre as italianas, segundo Franca Fruzzetti, responsável pelo ambulatório de endocrinologia ginecológica e controle da fertilidade do hospital Santa Chiara da Universidade de Pisa, "surgem dúvidas sobre os métodos de contracepção além do tradicional coito interrompido e o preservativo". "As mulheres têm muitas dúvidas sobre os efeitos dos hormônios e são muito exigentes ao escolher um tipo de contracepção por via oral", afirma Franca.

Baixos índices

Outros dados surpreendentes --e também alarmantes-- mostram que, na Europa, uma grande quantidade de mulheres não usa qualquer método contraceptivo para evitar a gravidez indesejada: 30% não usam qualquer preservativo em relações sexuais e só 20% consultaram um ginecologista sobre prevenção e contracepção desde o início da atividade sexual.

E se, em média, as européias têm o primeiro contato com contraceptivos aos 18 anos (contra 16 anos na Alemanha e países escandinavos), na Itália e Espanha isso acontece apenas aos 20 anos.

Quanto à idade ideal para ter o primeiro filho, a média das mulheres européias é de 25 anos, enquanto um terço das italianas dizem esperar até os 30.

O estudo diz ainda que os homens são geralmente responsáveis pela escolha do método contraceptivo das parceiras. Em média, 75% têm um papel decisivo na escolha, sendo 89% na Áustria e 67% na França.

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