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08/02/2007
-
12h38
da Ansa, em Roma
O editor do "The New York Times", um dos jornais mais prestigiosos do mundo, não tem certeza se a publicação continuará a ser impressa daqui a cinco anos, devido à concorrência da internet, mas diz não estar preocupado com o fato.
Em uma entrevista ao jornal israelense "Haaretz", publicada hoje, Arthur Sulzberger, presidente do grupo editorial, explicou as perspectivas da editora, que há quatro anos tem as contas no vermelho (na semana passada, o grupo declarou um prejuízo de US$ 570 milhões do jornal "Boston Globe", também publicado por eles).
"Não sei realmente se daqui a cinco anos ainda vamos imprimir o 'Times' e, na verdade, não importa muito", disse Sulzberger. O fundamental, segundo ele, é se concentrar no melhor modo de operar a transição da folha impressa à internet.
"A internet é um lugar maravilhoso e nesse terreno estamos à frente de todos", disse o editor, feliz com o aumento de leitores da edição online do "NYT", que passou a registrar 1,5 milhão de acessos por dia, enquanto o número de assinantes da edição impressa é de 1,1 milhão.
Sulzberger explicou que o "NYT" chegou ao momento em que o grupo terá de decidir se vai manter ou não a edição impressa. É um processo que levou, por exemplo, à junção das redações do jornal impresso e da edição virtual.
Segundo Sulzberger, é também um processo que deve rever as relações com os profissionais, com o desafio da manutenção de cotas de publicidade e as conseqüentes pressões dos anunciantes, com a concorrência da informação capilar, incontrolável, global e gratuita dos blogs, e a adequação a novas plataformas tecnológicas usadas para veicular notícias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o "The New York Times"
Editor do "New York Times" diz que edição impressa pode acabar
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O editor do "The New York Times", um dos jornais mais prestigiosos do mundo, não tem certeza se a publicação continuará a ser impressa daqui a cinco anos, devido à concorrência da internet, mas diz não estar preocupado com o fato.
Em uma entrevista ao jornal israelense "Haaretz", publicada hoje, Arthur Sulzberger, presidente do grupo editorial, explicou as perspectivas da editora, que há quatro anos tem as contas no vermelho (na semana passada, o grupo declarou um prejuízo de US$ 570 milhões do jornal "Boston Globe", também publicado por eles).
"Não sei realmente se daqui a cinco anos ainda vamos imprimir o 'Times' e, na verdade, não importa muito", disse Sulzberger. O fundamental, segundo ele, é se concentrar no melhor modo de operar a transição da folha impressa à internet.
"A internet é um lugar maravilhoso e nesse terreno estamos à frente de todos", disse o editor, feliz com o aumento de leitores da edição online do "NYT", que passou a registrar 1,5 milhão de acessos por dia, enquanto o número de assinantes da edição impressa é de 1,1 milhão.
Sulzberger explicou que o "NYT" chegou ao momento em que o grupo terá de decidir se vai manter ou não a edição impressa. É um processo que levou, por exemplo, à junção das redações do jornal impresso e da edição virtual.
Segundo Sulzberger, é também um processo que deve rever as relações com os profissionais, com o desafio da manutenção de cotas de publicidade e as conseqüentes pressões dos anunciantes, com a concorrência da informação capilar, incontrolável, global e gratuita dos blogs, e a adequação a novas plataformas tecnológicas usadas para veicular notícias.
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