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15/02/2007
-
11h07
da Efe, em Sydney
O jornalista australiano Ben Hills afirmou que não tem a intenção de pedir perdão pelas afirmações, supostamente "difamatórias", contidas em sua biografia da princesa japonesa Masako, 43. Ele recebeu uma carta de protesto do governo japonês contra seu livro.
A biografia, intitulada "Princesa Masako - Prisioneira do Trono do Crisântemo", foi publicada em novembro do ano passado na Austrália pela Random House e em janeiro deste ano nos Estados Unidos, pela Penguin.
O livro está prestes a ser publicado no Japão pela editora Kodansha, com lançamento previsto para março. "Por isso o governo japonês apresentou a queixa", afirma Hills.
Ele explica que a carta foi enviada pela embaixada japonesa em Canberra (Austrália). O escritor disse ao embaixador japonês que "na Austrália existe liberdade de expressão, o que não ocorre no Japão".
"Vivi durante anos no Japão, sou casado com uma japonesa e amo o país. O que critico no livro é a burocracia japonesa. Isso transformou a vida da princesa numa infelicidade que levou ao seu quadro de depressão", considera Hills. Esse ponto de vista é conhecido nos Estados Unidos, na Austrália e no mundo todo, acrescenta Hill, mas "no Japão não se fala disso e os japoneses desconhecem como vive sua princesa".
Segundo o Ministério de Relações Exteriores japonês, a biografia da princesa, mulher de Naruhito, herdeiro do trono do Japão, contém comentários "sem fundamento" sobre seu sofrimento, além de um relato "inexatos dos fatos", que deveria ser corrigido.
Hills afirma que a carta não menciona a presença de erros. "Se dissessem que há um erro, falaria com eles e levaria a sua versão em consideração", garantiu.
O jornalista, detentor do prestigioso prêmio australiano de Walkley e autor de outros dois livros, disse que passou mais de um ano investigando e falando com especialistas para poder escrever a biografia. "Estou muito seguro do que escrevi e além disso recebemos assessoria legal. Nossos advogados não encontraram nada que possa ser considerado difamatório."
Para ele, se o ministério japonês queria evitar que o livro fosse publicado no Japão, "só conseguiu dar publicidade, e a editora japonesa já deve estar esfregando as mãos".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a princesa Masako
Escritor se recusa a pedir perdão a princesa japonesa
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O jornalista australiano Ben Hills afirmou que não tem a intenção de pedir perdão pelas afirmações, supostamente "difamatórias", contidas em sua biografia da princesa japonesa Masako, 43. Ele recebeu uma carta de protesto do governo japonês contra seu livro.
A biografia, intitulada "Princesa Masako - Prisioneira do Trono do Crisântemo", foi publicada em novembro do ano passado na Austrália pela Random House e em janeiro deste ano nos Estados Unidos, pela Penguin.
Toshiyuki Aizawa/Reuters |
Princesa Masako é mulher de Naruhito, herdeiro do trono japonês |
Ele explica que a carta foi enviada pela embaixada japonesa em Canberra (Austrália). O escritor disse ao embaixador japonês que "na Austrália existe liberdade de expressão, o que não ocorre no Japão".
"Vivi durante anos no Japão, sou casado com uma japonesa e amo o país. O que critico no livro é a burocracia japonesa. Isso transformou a vida da princesa numa infelicidade que levou ao seu quadro de depressão", considera Hills. Esse ponto de vista é conhecido nos Estados Unidos, na Austrália e no mundo todo, acrescenta Hill, mas "no Japão não se fala disso e os japoneses desconhecem como vive sua princesa".
Segundo o Ministério de Relações Exteriores japonês, a biografia da princesa, mulher de Naruhito, herdeiro do trono do Japão, contém comentários "sem fundamento" sobre seu sofrimento, além de um relato "inexatos dos fatos", que deveria ser corrigido.
Hills afirma que a carta não menciona a presença de erros. "Se dissessem que há um erro, falaria com eles e levaria a sua versão em consideração", garantiu.
O jornalista, detentor do prestigioso prêmio australiano de Walkley e autor de outros dois livros, disse que passou mais de um ano investigando e falando com especialistas para poder escrever a biografia. "Estou muito seguro do que escrevi e além disso recebemos assessoria legal. Nossos advogados não encontraram nada que possa ser considerado difamatório."
Para ele, se o ministério japonês queria evitar que o livro fosse publicado no Japão, "só conseguiu dar publicidade, e a editora japonesa já deve estar esfregando as mãos".
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