Publicidade
Publicidade
07/03/2007
-
16h54
MARIANA GARCIA
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora
Depois de viver em "Belíssima" (2006) a discreta Mônica --que se intimidava com o menor elogio à própria beleza--, Camila Pitanga, 29, abusará dos dotes físicos para interpretar sua primeira vilã: Bebel, uma sensual garota de programa que fará qualquer coisa para se dar bem em "Paraíso Tropical".
Ao lado do cafetão Jáder (Chico Diaz), a prostituta e stripper do bordel de Amélia (Suzana Vieira) colocará em prática as principais armações de Olavo (Wagner Moura) contra o herói Daniel (Fabio Assunção). Segundo a atriz, porém, não será uma típica malvada de folhetim.
"Ela é uma mulher muito ambiciosa e ardilosa. Está sempre maquinando alguma coisa, mas é sonhadora, diferente desse estereótipo que a gente tem de a prostituta ser aquela mulher resignada. Não sei nem se o público vai enquadrá-la como uma vilã genuína. Confesso que tenho me divertido com as trapaças dela", comenta Camila.
Preocupada em não fazer feio no polêmico papel --depois de interpretar uma médica, uma caiçara e diversas aspirantes a modelo--, a atriz lembra que precisou redobrar os cuidados com o corpo, acompanha de perto o trabalho dos figurinistas e procura caprichar até mesmo no gingado. Mas encara o desafio com prazer. "O que me instiga cada vez mais é exatamente poder me multiplicar em personagens e universos distintos da minha personalidade e realidade. A cada trabalho, conheço outros mundos e possibilidades de vida", conta.
Em sua preparação, aliás, Camila fez questão de conhecer prostitutas das ruas do Rio. A idéia era evitar estereótipos. "Talvez pelo fato de a prostituição ser uma prática marginalizada, há espaço para um imaginário infinito. Quem, ao passar pelo calçadão, não dá uma espiadinha [nas prostitutas]?", pergunta.
E, durante esses encontros, Camila se surpreendeu ao perceber que também despertava a atenção das entrevistadas. "[As prostitutas] tinham curiosidade de saber como era ser atriz. Juntas, entendemos que não existe um tipo típico de prostituta, assim como não existe um tipo típico de atriz. Existem mulheres. No grupo [que conheceu], havia mães de família, assim como mulheres bem liberais. Cada uma tinha uma história bem diferente da outra. Isso me deu uma liberdade fantástica para compor Bebel."
Já na trama, Camila contará com com a ajuda dos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares para desmistificar a profissão. "Eles vão expor várias facetas do que é ser prostituta para além de lidar com prazer, fantasia e sexualidade. Existe a luta pela sobrevivência. Justamente por ser uma profissão escamoteada na sociedade, abre campo pra toda sorte de fantasias e preconceitos. E a novela vai entreter na tensão dessas duas coisas."
Leia mais
"Paraíso Tropical" registra o maior ibope de qualidade da década
Com estética de cinema, "Paraíso Tropical" promete luxo em 1º capítulo
Último capítulo de "Páginas da Vida" registra 53 pontos de audiência
Para internautas, Ministério Público tem direito de intervir em novela
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "Paraíso Tropical"
Leia cobertura completa sobre novelas
Camila Pitanga estréia como vilã na pele da prostituta
Publicidade
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora
Depois de viver em "Belíssima" (2006) a discreta Mônica --que se intimidava com o menor elogio à própria beleza--, Camila Pitanga, 29, abusará dos dotes físicos para interpretar sua primeira vilã: Bebel, uma sensual garota de programa que fará qualquer coisa para se dar bem em "Paraíso Tropical".
Ao lado do cafetão Jáder (Chico Diaz), a prostituta e stripper do bordel de Amélia (Suzana Vieira) colocará em prática as principais armações de Olavo (Wagner Moura) contra o herói Daniel (Fabio Assunção). Segundo a atriz, porém, não será uma típica malvada de folhetim.
Divulgação |
Camila Pitanga vive a prostituta Bebel; veja galeria de fotos |
Preocupada em não fazer feio no polêmico papel --depois de interpretar uma médica, uma caiçara e diversas aspirantes a modelo--, a atriz lembra que precisou redobrar os cuidados com o corpo, acompanha de perto o trabalho dos figurinistas e procura caprichar até mesmo no gingado. Mas encara o desafio com prazer. "O que me instiga cada vez mais é exatamente poder me multiplicar em personagens e universos distintos da minha personalidade e realidade. A cada trabalho, conheço outros mundos e possibilidades de vida", conta.
Em sua preparação, aliás, Camila fez questão de conhecer prostitutas das ruas do Rio. A idéia era evitar estereótipos. "Talvez pelo fato de a prostituição ser uma prática marginalizada, há espaço para um imaginário infinito. Quem, ao passar pelo calçadão, não dá uma espiadinha [nas prostitutas]?", pergunta.
E, durante esses encontros, Camila se surpreendeu ao perceber que também despertava a atenção das entrevistadas. "[As prostitutas] tinham curiosidade de saber como era ser atriz. Juntas, entendemos que não existe um tipo típico de prostituta, assim como não existe um tipo típico de atriz. Existem mulheres. No grupo [que conheceu], havia mães de família, assim como mulheres bem liberais. Cada uma tinha uma história bem diferente da outra. Isso me deu uma liberdade fantástica para compor Bebel."
Já na trama, Camila contará com com a ajuda dos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares para desmistificar a profissão. "Eles vão expor várias facetas do que é ser prostituta para além de lidar com prazer, fantasia e sexualidade. Existe a luta pela sobrevivência. Justamente por ser uma profissão escamoteada na sociedade, abre campo pra toda sorte de fantasias e preconceitos. E a novela vai entreter na tensão dessas duas coisas."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice