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09/03/2007 - 10h04

Com Nicole Kidman, vida de fotógrafa ganha retrato original em "A Pele"

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RICARDO CALIL
do Guia da Folha

"A Pele" começa com um letreiro explicando que o filme é um retrato imaginário, não uma biografia tradicional, da fotógrafa americana Diane Arbus (1923-1971). É quase um pedido de desculpas por seu enfoque original.

Divulgação
Nicole Kidman em cena de "A Pele"
Nicole Kidman em cena de "A Pele"
Em vez de descrever a vida de um artista-que-sofre ("Pollock" ou "Sylvia"), o diretor Steven Shainberg ("Secretária") se inspira em Arbus para criar uma fábula surreal, mistura de "A Bela e a Fera" e "Alice no País das Maravilhas".

O filme se concentra na metamorfose da socialite casada em fotógrafa famosa por retratos de pessoas com deficiências. Shainberg imagina que o estopim da transformação é o encontro de Arbus (Nicole Kidman) com seu vizinho Lionel (Robert Downey Jr.) --vítima de uma doença que recobre todo seu corpo de pêlos--, com quem desenvolve uma amizade erótica.

Deve-se louvar o filme pela justiça de sua premissa: fazer um retrato pouco convencional de uma artista nada convencional. Mas é interessante pensar o que um cineasta como David Lynch, com menos propensão ao psicologismo, faria com personagem tão fascinante.

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