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13/03/2007
-
11h43
da Ansa, em Nova York
Mais um capítulo se soma ao mosaico da Nova York que desaparece. A histórica boate Roxy, que durante anos foi o reduto da noite gay de Manhatan, fechou no sábado suas portas para sempre.
A festa de adeus de sábado à noite durou 14 horas, até o meio-dia do dia seguinte, quando o DJ Peter Rauhofer fechou a noite tocando "Last Dance", de Donna Summer.
Nascida nos anos 80 como pista de patinação no coração de Chelsea, a Roxy começou a mudar de cara e de clientela dez anos depois, recebendo o público gay nas noites de sábado.
"Era um rito de passagem para os nova-iorquinos homossexuais, uma etapa essencial na agenda dos turistas gays", disse Matt Kalkhoff, colaborador da revista "The New York Blade'.
O proprietário do edifício decidiu vender o prédio para especuladores imobiliários que o transformarão em um prédio de apartamentos. "É o fim de uma era", dizia o convite para a festa do adeus, que lista uma série de estatísticas: 53 DJs em 16 anos, 781 go-go boys, quatro ícones da música mundial que se apresentaram ao vivo (Madonna, Cher, Bette Midler e Beyoncé), um desfile de convidados ilustres, de Marc Jacobs a Jean Paul Gaultier, Elton John, Boy George e Grace Jones.
Mas o significado do clube Roxy, conforme comenta hoje o "New York Times", não estava tanto nos famosos que subiam no palco ou nas celebridades que freqüentavam as pistas, mas "nas multidões de gays que todos os fins de semana faziam fila para entrar". Na última festa, 4.000 pessoas apareceram, o dobro da capacidade máxima do local.
Quando em 1990 reabriu as portas, o Roxy era descrito como uma "gay love fest" por Lady Bunny, célebre travesti e fundador do Wigstock, primeiro festival de drag queens de Nova York.
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Nova York perde histórica boate gay Roxy
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Mais um capítulo se soma ao mosaico da Nova York que desaparece. A histórica boate Roxy, que durante anos foi o reduto da noite gay de Manhatan, fechou no sábado suas portas para sempre.
A festa de adeus de sábado à noite durou 14 horas, até o meio-dia do dia seguinte, quando o DJ Peter Rauhofer fechou a noite tocando "Last Dance", de Donna Summer.
Divulgação |
Interior da boate Roxy, que fechou em NY |
"Era um rito de passagem para os nova-iorquinos homossexuais, uma etapa essencial na agenda dos turistas gays", disse Matt Kalkhoff, colaborador da revista "The New York Blade'.
O proprietário do edifício decidiu vender o prédio para especuladores imobiliários que o transformarão em um prédio de apartamentos. "É o fim de uma era", dizia o convite para a festa do adeus, que lista uma série de estatísticas: 53 DJs em 16 anos, 781 go-go boys, quatro ícones da música mundial que se apresentaram ao vivo (Madonna, Cher, Bette Midler e Beyoncé), um desfile de convidados ilustres, de Marc Jacobs a Jean Paul Gaultier, Elton John, Boy George e Grace Jones.
Mas o significado do clube Roxy, conforme comenta hoje o "New York Times", não estava tanto nos famosos que subiam no palco ou nas celebridades que freqüentavam as pistas, mas "nas multidões de gays que todos os fins de semana faziam fila para entrar". Na última festa, 4.000 pessoas apareceram, o dobro da capacidade máxima do local.
Quando em 1990 reabriu as portas, o Roxy era descrito como uma "gay love fest" por Lady Bunny, célebre travesti e fundador do Wigstock, primeiro festival de drag queens de Nova York.
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