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13/03/2007 - 16h16

Exposição em Roma traz perfumes pré-históricos de Afrodite

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da Ansa, em Roma

Os perfumes mais antigos do mundo, encontrados em 2003 por uma missão arqueológica italiana do CNR (Conselho Nacional de Pesquisas) em Chipre, serão expostos --a partir desta quarta-feira até dia 2 de setembro-- no Museu Capitolino, em Roma (www.museicapitolini.org).

Divulgação
Museu Capitolino expõe perfumes mais antigos do mundo, encontrados em 2003 em Chipre
Museu Capitolino expõe perfumes mais antigos do mundo, encontrados em 2003 em Chipre
Ao lado das quatro essências pré-históricas (de quatro mil anos), serão exibidos cerca de 60 objetos encontrados na ilha (que teria sido o lar de Afrodite, a deusa do amor), entre os quais alambiques, funis, ânforas, vasos e outros utensílios.

Apresentada hoje para a imprensa, a exposição se intitula "Os perfumes de Afrodite e o Segredo do Azeite", destacando a importante descoberta de um pólo industrial na ilha de 2000 a.C. --onde se fabricavam não só perfumes, mas tecidos preciosos (como a seda selvagem) e produtos metalúrgicos, baseados nos vários processos de produção do azeite de oliva.

A mostra teve curadoria do diretor do departamento de antiguidades de Chipre, Pavlos Flourentzos, e da arqueóloga do CNR, Maria Rosaria Belgiorno, que encontrou por acaso o sítio arqueológico, formado por um enorme edifício de quatro mil metros quadrados.

No local, entre outras coisas, foram escavados um grande lagar --objeto parecido com o alambique, utilizado para produzir azeite, mais antigo do que os locais construídos pelos árabes no século 8.

As conjecturas dos arqueólogos se tornaram realidade, disse Belgiorno, graças aos pesquisadores do Centro de Arqueologia Experimental Antiguidades de Blera, na Itália, que reconstruíram o ciclo de produção dos perfumes, separando as essências para recriá-las e misturá-las para que possam ser cheiradas durante a mostra.

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