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14/03/2007
-
16h58
CARMEN POMPEU
da Folha Online
A boneca "Clarinha", inspirada na personagem interpretada por Joana Mocarzel na novela "Páginas da Vida", será lançada oficialmente no próximo dia 21, no Shopping Pátio Brasil, em Brasília. Primeira boneca com características de síndrome de Down feita no país, ela também será comercializada em Portugal, onde "Páginas da Vida" ainda encontra-se em exibição.
Idealizado pelas amigas Audrey Bosio e Andrea Barbi, mães de crianças com Down, o brinquedo começou a ser vendido há uma semana em São Paulo. A divulgação do produto entre os lojistas está sendo feita por elas duas. Segundo Audrey, de cinco lojas visitadas, três fizeram pedidos. "As outras duas ainda não deram retorno", disse.
Audrey e Andrea admitem que não foi fácil encontrar parceiros para o projeto. "'Durante um ano fizemos contato com mais de 20 fabricantes, ouvimos inúmeras negativas e comentários preconceituosos", conta Andréa. "Alguns deles diziam: 'quem vai comprar uma boneca doente?'", afirmou Audrey.
Depois de muita peleja, ano passado, a Walbert --empresa especialista em fabricação de brinquedos com sede em Boituva (SP)-- topou o desafio. "Clarinha" é vendida nas lojas por R$ 59,90.
Segundo Audrey, é muito cedo para dizer que a boneca está sendo rejeitada só porque tem Down. "A gente não tem essa idéia de mercado. Afinal, somos apenas mães. Mas não estou vendo como rejeição. Está começando ainda. De cinco lojas, três compraram. Está bom, né?", comentou.
A idéia de criar uma boneca com síndrome de Down, segundo Andrea, era de promover a inclusão social e fazer com que todas as crianças possam crescer em contato com a diversidade humana, de maneira lúdica.
Foram desenvolvidos bonecos de vários modelos. Além da própria "Clarinha", há um casal de negros, um casal de loiros de olhos azuis, e um casal de bonecos de cabelos e olhos castanhos. "A idéia é promover a inclusão no meio de todas as pessoas", afirma Audrey. "A intenção ainda é ter uma segunda parte do projeto, que seriam lançados novos personagens, com características diferenciadas", finaliza.
A Rede Globo abriu mão de todos os direitos de royalties e a renda das vendas dos bonecos será revertida para o Grupo Síndrome de Down da Associação das Voluntárias do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo.
EspecialLeia o que já foi publicado sobre Joana Mocarzel
Alvo de preconceito, boneca da "Clarinha" será lançada em Brasília
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da Folha Online
A boneca "Clarinha", inspirada na personagem interpretada por Joana Mocarzel na novela "Páginas da Vida", será lançada oficialmente no próximo dia 21, no Shopping Pátio Brasil, em Brasília. Primeira boneca com características de síndrome de Down feita no país, ela também será comercializada em Portugal, onde "Páginas da Vida" ainda encontra-se em exibição.
Idealizado pelas amigas Audrey Bosio e Andrea Barbi, mães de crianças com Down, o brinquedo começou a ser vendido há uma semana em São Paulo. A divulgação do produto entre os lojistas está sendo feita por elas duas. Segundo Audrey, de cinco lojas visitadas, três fizeram pedidos. "As outras duas ainda não deram retorno", disse.
Divulgação |
Bonecas da "Turma da Clarinha" são as primeiras com Down feitas no Brasil |
Depois de muita peleja, ano passado, a Walbert --empresa especialista em fabricação de brinquedos com sede em Boituva (SP)-- topou o desafio. "Clarinha" é vendida nas lojas por R$ 59,90.
Segundo Audrey, é muito cedo para dizer que a boneca está sendo rejeitada só porque tem Down. "A gente não tem essa idéia de mercado. Afinal, somos apenas mães. Mas não estou vendo como rejeição. Está começando ainda. De cinco lojas, três compraram. Está bom, né?", comentou.
A idéia de criar uma boneca com síndrome de Down, segundo Andrea, era de promover a inclusão social e fazer com que todas as crianças possam crescer em contato com a diversidade humana, de maneira lúdica.
Foram desenvolvidos bonecos de vários modelos. Além da própria "Clarinha", há um casal de negros, um casal de loiros de olhos azuis, e um casal de bonecos de cabelos e olhos castanhos. "A idéia é promover a inclusão no meio de todas as pessoas", afirma Audrey. "A intenção ainda é ter uma segunda parte do projeto, que seriam lançados novos personagens, com características diferenciadas", finaliza.
A Rede Globo abriu mão de todos os direitos de royalties e a renda das vendas dos bonecos será revertida para o Grupo Síndrome de Down da Associação das Voluntárias do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo.
Especial
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