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21/03/2007 - 09h25

Estátuas vivas invadem Curitiba

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da Folha Online

A partir desta quinta-feira (22) até primeiro de abril, fique muito atento. Durante o FTC (Festival de Teatro de Curitiba), a capital paranaense será invadida por estátuas vivas de pessoas ilustres como Che Guevara e São Francisco de Assis. Outros seres encantados como anjos, bruxas, bonecas e bailarinas ganham vida na Mostra Cidade Viva, um dos eventos paralelos.

A Mostra Cidade Viva reúne artistas de rua do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Paraná e até da Argentina, que foram selecionados para participar do concurso que premiará a estátua viva de maior destaque.

Já é uma tendência no mundo todo divulgar o "estatuísmo", prática na qual o fazer artístico consiste em interpretar um personagem imóvel, como num museu de cera, onde figuras são esculpidas com perfeição. As estátuas vivas farão apresentações em pontos estratégicos da cidade de Curitiba.

O público curitibano poderá participar, juntamente com um júri técnico, da primeira etapa do concurso, votando na estátua que mais lhes agrada. Os três artistas com o maior número de votos participarão da final no programa Fantástico, ao vivo, quando pessoas de todo o Brasil poderão ligar para fazer a escolha.

Origem

A origem das estátuas vivas está intimamente ligada à origem do teatro como expressão artística. Ou seja, a primeira menção a uma performance do gênero é ligada ao teatro grego (que deu origem ao teatro ocidental).

Na Grécia Antiga, para tornar o ator mais visível, eram usados sapatos de plataformas altíssimas, túnicas amplas e máscaras, de tal forma que, quando permaneciam parados por muito tempo, também representavam estátuas.

Já em Roma, por questões políticas, os espetáculos teatrais eram permitidos apenas através da mímica - sentimentos e idéias deveriam ser exprimidos através de gestos e expressão corporal. Os mímicos improvisavam em praças públicas e lugares ao ar livre, para fazer críticas ao governo.

Tempos depois, na Europa, nasceram as estátuas vivas como as conhecemos atualmente, seres humanos que passavam a produzir-se como réplicas para criar um atrativo e meio de vida nas ruas. O que até hoje é muito comum e cada vez mais aprimorado. Nos Estados Unidos, por exemplo, deu-se o nascimento dos manequins vivos, variação das estátuas vivas que são usados como atrativos do comércio em vitrines das lojas de forma diferente.

Especial
  • Acompanhe a cobertura do 16º Festival de Teatro de Curitiba

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