08/04/2007 - 14h19

"Sítio do Picapau Amarelo" retorna com estética dos anos 50

da Folha Online

Nesta segunda-feira (9), o "Sítio do Picapau Amarelo" volta à programação da Rede Globo com uma proposta estética com referências dos anos 50. Em capítulos diários de 25 minutos, o programa será exibido dentro do "TV Xuxa".

Divulgação

"Sítio do Picapau Amarelo" retorna com estética dos anos 50 à programação da emissora

A nova fase do programa está sob a direção geral de Carlos Magalhães, que faz parte da "velha guarda" da emissora.

O diretor já trabalhou em grandes sucessos como "TV Pirata" (1988), as novelas "Um Sonho a Mais" (1985), "Hipertensão (1986), "Brega & Chique" (1987), "Mulheres de Areia" (1993), "Fera Ferida" (1993), "Cara & Coroa" (1995), "Malhação" (1996) e "Terra Nostra" (1999), assinando também a minissérie "Aquarela do Brasil" (2000). Ao lado de Boninho, o diretor também dirigiu "No Limite" (2000) e as seis primeiras edições do Big Brother Brasil.

Confira a seguir as novidades do programa segundo Magalhães:

Nova proposta
"A proposta do texto é recontar as histórias originais de Monteiro Lobato, misturando e temperando com outros textos, contos e trabalhos de literatura do mesmo autor. Já a [proposta] de realização obedece a uma ótica mais atualizada, mas não tão moderna. Vamos manter, conceitualmente, a época dos anos 50, mantendo a premissa de que o sítio, desde aquela época, não mudou de visual. Dona Benta e Tia Nastácia não se modernizaram visualmente. O Arraial dos Tucanos, idem. É uma cidade do interior que está atualizada, mas não se modernizou. A gente tem possibilidade de ter computador, telefone, televisão, mas o conceitual estético é inspirado nos anos 50."

Principais cuidados
"O cuidado principal é com o texto. Nós temos um acompanhamento pedagógico para tratar de assuntos coerentes e inerentes à faixa de idade em que estamos atuando e, com isto, buscar uma correção em nossas mensagens, histórias, contextos, curiosidades e citações. Se o texto tem essa preocupação, posso buscar a melhor qualidade estética, a melhor interpretação para aquilo que está sendo dito e cuidar para que não se acrescente nada que coloque em risco esse cuidado."

Escalação da personagem Emília
"Eu acho que a Emília é uma personagem muito complexa. Quando surgiu a oportunidade de fazer o programa, 'apertei' mais o raciocínio e o nome da Tatyane Goulart surgiu. Nós já trabalhamos juntos e, na época, fiquei impressionado com a qualidade de seu trabalho."

Diversidade de público
"Acho que, se eu conseguir mostrar aos pais que o programa é bom e tem qualidade, conseguirei alcançar um público diferente e ainda aumentá-lo com isso. Eu também estou buscando chegar a um público pré-adolescente e, para isso, além de escalar atores um pouco mais velhos para interpretarem as personagens Narizinho e Pedrinho, tive a preocupação de fazer a fantasia ser real. Se eu conseguir que o público de 12 e 13 anos ache interessante e, junto com isso, mostrar aos pais que é bom também para as crianças de quatro e de cinco anos, fico satisfeito."

Especial

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