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06/05/2007 - 16h56

Virada Cultural anima noite de sábado em São Paulo

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da Folha Online

No último sábado (5), a praça da Sé ficou lotada para o show de Alceu Valença, que abriu a 3ª Virada Cultural. A rua Direita e a rua 15 de Novembro se transformaram em uma verdadeira pista de dança a céu aberto. Parte dos comerciantes das ruas vizinhas aproveitou o movimento e mantiveram as lojas abertas.

Quando o músico pernambucano subiu ao palco, perto dali, luzes começaram a piscar enquanto o público dançava. Alceu Valença começou sua apresentação com muito carisma, ensinando alguns versos de suas músicas para os espectadores. O cantor se concentrou nas músicas do álbum "Espelho Cristalino", de 1977. Em poucos minutos, mesmo aqueles que não conheciam o disco já arriscavam cantar alguns trechos.

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Público assiste a performace no trapézio de argola no centro
Público assiste a performace no trapézio de argola no centro
"Eu estive aqui em 1984, na abertura das Diretas Já. Agora eu volto para na abertura da Virada Cultural, que é um evento muito importante porque mobiliza a cultura e a cidade", disse o cantor.

Ao cantar "Espelho Cristalino", que aborda questões ligadas ao ambiente, Alceu Valença brincou. "Quando eu fiz esta canção, todo mundo me chamou de doido. Mas o tempo mostrou que loucos são eles", disse, pedindo às pessoas que se preocupem com o aquecimento global.

O movimento da Virada Cultural não ficou restrito à praça da Sé. No teatro Municipal, enquanto 1.580 pessoas ocupavam a sala, uma fila contornava o prédio de arquitetura eclética que mescla renascentismo, Art Noveau e barroco, entre outros estilos. Duas senhoras de São Bernardo do Campo não se incomodavam com a meia hora de espera.

"É a primeira vez que a gente vem para a Virada. Estou adorando. O centro de São Paulo assusta e, hoje, é uma ótima oportunidade para a gente caminhar e admirar a cidade", disse Deise Previtalli.

Sua irmã, Alaíde Previtalli, também demostrou um certo receio. "Eu cheguei com um pouco de medo, com a bolsa presa. Mas agora já relaxei e estou muito à vontade, sem medo, achando tudo muito bonito."

O estudante Pablo Brum, de Florianópolis, aproveitou a passagem em São Paulo para curtir o festival. "A cultura no Brasil é, geralmente, muito cara. Um evento como este, de graça, é uma coisa fantástica."

No palco do vale do Anhangabaú, dançarinos da Escola Municipal de Bailado se apresentaram com roupas coloridas, encantando os espectadores. A visão dos prédios iluminados, sem o habitual corre-corre do trânsito e das pessoas, deixou o vale ainda mais bonito.

Os palcos da rua Barão de Itapetininga e na São João também ficaram lotados.

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