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10/05/2007 - 13h30

Michael Moore é investigado nos EUA por violar embargo a Cuba

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da Folha Online

O documentarista Michael Moore está sob investigação do Departamento do Tesouro americano (U.S. Treasury Department). A notícia foi divulgada hoje pela agência de notícias Associated Press.

A suspeita é de que o diretor tenha levado trabalhadores que atuaram no resgate do 11 de Setembro para Cuba a fim de rodar um trecho de seu filme "Sicko", sobre sistema de saúde. Dessa forma, ele teria desrespeitado o embargo que o país promove contra a ilha.

Reed Saxon/AP
Michael Moore é investigado por levar trabalhadores ilegamente a Cuba
Michael Moore é investigado por levar trabalhadores ilegamente a Cuba
As penas por violar o embargo não foram especificadas. Em 2003, o time de beisebol New York Yankees pagou ao governo US$ 75 mil (cerca de R$ 150 mil) para terminar com a disputa legal sobre violação de embargo.

Moore é um crítico severo do presidente George Bush. "Sicko" critica a indústria da saúde. Ele já falou sobre a indústria de armas em "Tiros em Columbine" (2002) e já enfocou o 11 de Setembro em "Fahrenheit - 11 de Setembro"(2004).

No dia 2 de maio, o cineasta foi notificado de que está sob uma investigação civil por uma carta do Departamento do Tesouro. A Associated Press veiculou que obteve uma cópia do documento. Um trecho diz: "O escritório não tem registro de que uma licença específica foi expedida o autorizando a realizar viagens envolvendo Cuba".

Um membro da equipe de filmagem de "Sicko" confirmou à agência que, em fevereiro, o diretor levou cerca de dez trabalhadores do resgate no Marco Zero em Manhattan para tratamento médico em Cuba. A pessoa pediu que seu nome não fosse divulgado. Moore se negou a falar sobre o assunto e o departamento não comenta a existência da carta.

De acordo com o site IMDB, especializado em filmes, o lançamento do documentário está previsto para o final de maio no Festival de Cannes, na França. Nos Estados Unidos, deve estrear em junho.

Em dezembro de 2006, um juiz americano rejeitou uma ação impetrada por um veterano da Guerra do Iraque, que alegava que imagens de televisão foram usadas sem sua permissão no documentário "Fahrenheit 11 de Setembro", de Michael Moore.

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