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13/05/2007
-
08h59
ANDREA MURTA
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Tampa (EUA)
O palco tem um gigantesco telão, luzes coloridas, efeitos com laser e uma banda com nove músicos. Todas as atenções, no entanto, se voltam para a figura de três homens carecas, mudos e pintados com tinta azul brilhante.
O trio do Blue Man Group (BMG) --que vem pela primeira vez ao Brasil para apresentações em São Paulo e no Rio nos meses de junho e julho-- faz uma mistura original de mímica, comédia e música para entreter a platéia por mais de duas horas em um show que parodia popstars decadentes.
Pouco conhecido no Brasil, o BMG surgiu no início dos anos 80, com encenações em bares de Nova York. De lá pra cá, cresceu e virou uma indústria, com 20 grupos que rodam o mundo e espaços fixos nos Estados Unidos e na Europa --eles têm hoje oito teatros exclusivos nos dois continentes.
O espetáculo dos "blue men" é um carrossel de fantasias, uso quase teatral da música e malabarismos. Alguém se lembrou do Cirque du Soleil? Para Matt Goldman, co-criador do BMG, o recurso à comunicação não-verbal realmente aproxima os homens azuis da trupe circense multinacional. Mas, segundo ele, a semelhança pára por aí.
"O Cirque du Soleil busca artistas de circo talentosos e os leva para se aprimorarem no grupo. Eles reinventam o circo. Já o BMG cria uma forma de arte nova --se já vimos algum número em algum lugar, isso é exatamente o que não vamos fazer", diz, imodesto.
A idéia por trás do "How to Be a MegaStar 2.0" (Como ser uma superestrela 2.0), espetáculo que o Blue Man Group apresentará aqui, é mostrar que até o mais estranho dos personagens, com a fórmula certa, pode ser um sucesso na indústria do entretenimento.
No palco, os três homens azuis reconstituem, de maneira divertida, as atitudes, trejeitos e coreografias de cantores e cantoras do universo pop. A paródia inclui desde pulinhos ao ritmo da música às manifestações em favor de causas como a ecologia.
A jornalista ANDREA MURTA viajou a convite da CIE do Brasil
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Enviada especial da Folha de S.Paulo a Tampa (EUA)
O palco tem um gigantesco telão, luzes coloridas, efeitos com laser e uma banda com nove músicos. Todas as atenções, no entanto, se voltam para a figura de três homens carecas, mudos e pintados com tinta azul brilhante.
Divulgação |
Trio Blue Man Group vem ao Rio e São Paulo |
Pouco conhecido no Brasil, o BMG surgiu no início dos anos 80, com encenações em bares de Nova York. De lá pra cá, cresceu e virou uma indústria, com 20 grupos que rodam o mundo e espaços fixos nos Estados Unidos e na Europa --eles têm hoje oito teatros exclusivos nos dois continentes.
O espetáculo dos "blue men" é um carrossel de fantasias, uso quase teatral da música e malabarismos. Alguém se lembrou do Cirque du Soleil? Para Matt Goldman, co-criador do BMG, o recurso à comunicação não-verbal realmente aproxima os homens azuis da trupe circense multinacional. Mas, segundo ele, a semelhança pára por aí.
"O Cirque du Soleil busca artistas de circo talentosos e os leva para se aprimorarem no grupo. Eles reinventam o circo. Já o BMG cria uma forma de arte nova --se já vimos algum número em algum lugar, isso é exatamente o que não vamos fazer", diz, imodesto.
A idéia por trás do "How to Be a MegaStar 2.0" (Como ser uma superestrela 2.0), espetáculo que o Blue Man Group apresentará aqui, é mostrar que até o mais estranho dos personagens, com a fórmula certa, pode ser um sucesso na indústria do entretenimento.
No palco, os três homens azuis reconstituem, de maneira divertida, as atitudes, trejeitos e coreografias de cantores e cantoras do universo pop. A paródia inclui desde pulinhos ao ritmo da música às manifestações em favor de causas como a ecologia.
A jornalista ANDREA MURTA viajou a convite da CIE do Brasil
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