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14/05/2007 - 07h58

Estúdios americanos escolhem Tóquio para estréias de Hollywood

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da Efe, em Tóquio

As produtoras norte-americanas transformaram Tóquio em uma plataforma de lançamento das estréias de Hollywood para impedir o declínio do mercado cinematográfico no Japão.

Se até recentemente a única lógica era a escolha da capital para estréias como "Cartas de Iwo Jima", que conta a história da Segunda Guerra Mundial sob a perspectiva japonesa, tudo mudou há menos de um mês, quando "Homem-Aranha 3" foi exibido no luxuoso complexo Roppongi Hills.

Stephen Chernin/AP
Estrelas do filme "Homem-Aranha 3", o ator Toby Maguire (esq) e a atriz Kirsten Dunst
Estrelas do filme "Homem-Aranha 3", o ator Toby Maguire (esq) e a atriz Kirsten Dunst
A escolha da cidade para abrigar a primeira exibição do terceiro capítulo da saga do super-herói americano tem uma razão de ser: um dos produtores do filme é a gigante japonesa Sony.

Além disso, nesta semana, foi feito um anúncio de que em 28 de junho estreará em Tóquio "Harry Potter e a Ordem da Fênix", o mais recente lançamento das peripécias do bruxinho adolescente, interpretado pelo ator Daniel Radcliffe, que participará do evento.

O esforço de Hollywood em seduzir os consumidores japoneses a cada nova estréia não é casual. Em 2005, os filmes locais superaram as produções de Hollywood em relação ao número de espectadores, uma tendência que se tornou mais expressiva durante o ano passado.

Em 2006, os longas-metragens japoneses ultrapassaram em audiência todos os de origem estrangeira pela primeira vez em 21 anos.

Entre as razões para o declínio, segundo o diretor do Instituto Kinema Junpo, Yoshio Kakeo, estão a perda de interesse dos japoneses nas histórias de Hollywood e a queda da importação de cinema europeu por parte dos distribuidores japoneses.

Especial
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