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14/05/2007
-
14h42
da Ansa, em Turim
Aleida Guevara compareceu à Feira do Livro de Turim para lançar a edição italiana do livro de memórias de sua mãe, Aleida March de la Torre, no final de semana. O nome do livro é "Evocação - A Minha Vida ao Lado de Che" (Evocacion - La Mia Vita a Fianco del Che, em italiano). Aleida é filha do líder revolucionário Ernesto Che Guevara.
"O meu pai e a minha mãe viveram uma grande paixão", afirmou Aleida. No livro, está reproduzida uma carta que Che enviou do Congo à sua segunda mulher, alguns anos depois do primeiro encontro. Na correspondência, ele relembra como um beijo e o amor fizeram com que houvesse "um choque entre o revolucionário e o verdadeiro Che".
"Cuba, apesar da crise econômica, continua a ser uma referência para o terceiro mundo", disse. Ela também afirmou que está empenhada em fazer uma revisão da figura do pai, que não deve ser um ícone para todas as ideologias e muito menos um produto de consumo.
"A motivação de meu pai sempre foi o seu forte idealismo, por isso se chocou com a Realpolitik", disse.
Aleida também recordou como foi o momento em que soube da morte do pai. "Tinha sete anos e minha mãe, destruída pela dor, leu muitas e muitas vezes para mim uma carta de meu pai, e só no final me contou que havia morrido aquele que assinava um grande beijo de papai", disse.
Inicialmente, a história que a segunda mulher de Che queria contar seria transformada em filme. Acabou virando um livro.
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Aleida Guevara compareceu à Feira do Livro de Turim para lançar a edição italiana do livro de memórias de sua mãe, Aleida March de la Torre, no final de semana. O nome do livro é "Evocação - A Minha Vida ao Lado de Che" (Evocacion - La Mia Vita a Fianco del Che, em italiano). Aleida é filha do líder revolucionário Ernesto Che Guevara.
Divulgação |
Aleida Guevara fala sobre o pai em feira |
"Cuba, apesar da crise econômica, continua a ser uma referência para o terceiro mundo", disse. Ela também afirmou que está empenhada em fazer uma revisão da figura do pai, que não deve ser um ícone para todas as ideologias e muito menos um produto de consumo.
"A motivação de meu pai sempre foi o seu forte idealismo, por isso se chocou com a Realpolitik", disse.
Aleida também recordou como foi o momento em que soube da morte do pai. "Tinha sete anos e minha mãe, destruída pela dor, leu muitas e muitas vezes para mim uma carta de meu pai, e só no final me contou que havia morrido aquele que assinava um grande beijo de papai", disse.
Inicialmente, a história que a segunda mulher de Che queria contar seria transformada em filme. Acabou virando um livro.
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