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08/01/2001 - 17h40

Silverchair sai da toca para vir ao Rock in Rio 3

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MARCELO VALLETTA
da Folha de S. Paulo

"Com certeza, vai ser o maior show de toda a nossa carreira. Tocamos uma vez para 80 mil pessoas em Washington, mas o Rock in Rio vai ser bem maior. Vai ser imenso", diz o músico Daniel Johns, 21, que vem ao Brasil pela segunda vez com sua banda, Silverchair, para se apresentar no último dia do megafestival.

O precoce trio australiano, que surpreendeu o mundo pop ao vender milhões de exemplares de seu disco de estréia, "Frogstomp", de 1995 -época em que seus integrantes tinham 15 anos, em média-, será o penúltimo grupo a se apresentar no Palco Mundo, no dia 21 de janeiro, antes do Red Hot Chili Peppers.

Falante e muito bem-humorado, o guitarrista, vocalista e principal compositor do Silverchair conversou com o Folhateen por telefone, de sua cidade natal, Newscastle, na Austrália.

Daniel conta que o desejo de tocar no festival o fez sair do casulo: "Quando recebemos a oferta, eu fiquei louco. Estamos tirando uma folga de 12 meses sem fazer shows, para compormos material para o próximo disco. Mas a oferta foi boa demais para ser recusada".

Sobre as outras atrações do festival, ele diz que gostaria de ver o Guns'n'Roses e que acha esquisita a presença de artistas como "N Sync e Britney Spears. "Eu não acho bom, mas não me importo. A popularidade desses grupos é imensa, e não há nada que eu possa fazer a respeito."

Após a passagem pelo Rio, o grupo retorna à Austrália para cuidar do próximo disco: "Estou me concentrando mesmo em compor novas músicas para o Silverchair. Espero terminá-las rápido, para que a gente possa entrar logo em estúdio e gravá-las". Daniel afirma que está compondo ao piano pela primeira vez e que isso trará maior complexidade ao som do grupo, comumente comparado ao grunge de Nirvana e Pearl Jam.

Sobre isso, o vocalista declara: "Nosso primeiro álbum é muito semelhante à essa cena. Quando o escrevemos, tínhamos 14 anos, o grunge era a música do momento, e nessa idade você é impressionável e vulnerável a modas. Mas as pessoas que dizem que ainda soamos como Pearl Jam ou Nirvana não ouviram o que estamos fazendo".

Daniel, que diz escutar hip hop -Missy Elliott, em especial-, dance music e rock antigo, como Peter Gabriel e Velvet Underground -ele recomenda o grupo australiano Magic Dirt, que já tocou com Sonic Youth, Pavement e Dinosaur Jr.-, acaba de lançar um disco em parceria com Paul Mac, um artista de dance music da Austrália, chamado "I Can't Believe It's Not Rock" ("Eu Não Acredito Que Isso Não É Rock"). A dupla também remixou a canção "Slave To The Wage", do Placebo.

Sobre a coletânea "The Best Of", ele é incisivo: "Não tivemos nada a ver com isso. Nós não apoiamos o lançamento dessa coletânea e não a compraríamos, se fôssemos fãs."

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