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11/01/2001 - 04h20

Rock in Rio: Noite do rock "proibido" para menores (de 30)

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LÚCIO RIBEIRO, da Folha de S.Paulo

Experimentos jazz-pop do veterano Sting, baladinhas agridoces do mais que veterano James Taylor, Orquestra Sinfônica, minutos de silêncio e a
dupla Gil e Milton cantando a indefectível "Imagine", de John Lennon.

Inclua a juventude roqueira fora deste dia inicial do terceiro e monumental Rock in Rio, que convoca para sua grande abertura o público fã de... pop adulto.

O festival redescobre Sting, que já foi professor, depois punk (The Police), foi ao reggae, largou para ir ao jazz, virou amigão do índio Raoni, quis salvar nossas florestas, fez trilha para desenho e agora despenca no Rock in Rio 3, trazendo na bagagem uma indicação ao Grammy de melhor interpretação pop masculina graças a uma canção de Ivan Lins.

Isqueiros à mão na hora em que subir ao palco o músico cinquentão James Taylor, que já foi bem rebelde nos anos 60, mas depois dos 70 se travestiu de romântico e passou a entreter o público maduro com melodias folk feitas para atingir o coração e os postos de mais vendidos na América. Seu mais recente disco, "Hourglass" (1997), ganhou Grammy e se alojou entre os dez mais daquele ano.

Rei do show beneficente, James Taylor, que estrelou o primeiro Rock in Rio, em 1985, teve uma boa e uma má notícia quando foi convidado para vir ao Brasil: ganhou uma boa oportunidade de dar uma ressuscitada em seu banquinho e violão, mas perdeu o posto de segunda melhor atração do dia para a baiana Daniela Mercury, outrora rainha do axé, hoje mais "séria", engrossando o time de cantoras da MPB.

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