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11/01/2001 - 11h18

Rock in Rio também tem show de tecnologia e criatividade

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da Reuters
no Rio de Janeiro

Tecnologia, esta é a palavra que mais se ouve e se percebe dando um breve passeio pela Cidade do Rock, local onde acontecerão os shows da terceira edição do Rock in Rio, que começa amanhã.

Nas Tendas Brasil e Raízes e nos dois shoppings da Cidade do Rock, um sistema de refrigeração faz com que gotas d'água escorram pela superfície da tenda. Essa é uma das soluções encontradas pelos engenheiros para amenizar as altas temperaturas do verão carioca. "Só com tecnologia é possível fazer algo assim", disse Roberto Kreimer, diretor da Kreimer Engenharia, empresa responsável pela infra-estrutura do evento.

Em um tour pela área onde estão sendo montados os palcos para a realização dos shows do festival, Kreimer, que se autodenomina "prefeito" da Cidade do Rock, mostrou porque o local também pode ser chamado de metrópole. "Por baixo da terra, temos uma rede subterrânea de cabos telefônicos, energia e sistemas hidráulicos, como se fosse uma cidade", disse. A eletricidade é gerada no próprio local, há dois sistemas de água pressurizados em anel e 500 linhas telefônicas.

No espaço, com 250 mil metros quadrados, dos quais 30 mil metros são de área coberta, foram construídos três palcos para os shows, áreas para palestras, lanchonetes e lojas para a venda de souvenirs. Além disso, haverá na Cidade do Rock um total de 40 computadores para que o público possa navegar no site do evento e ver as imagens dos vários lugares da cidade.

Juntas, as construções consumiram 400 toneladas de aço e demoraram cerca de quatro meses para serem concluídas por 1.400 pessoas, entre engenheiros, projetistas, técnicos e ajudantes.

A concepção das lonas que cobrem as Tendas Raízes, Brasil e o Palco Mundo é obra do engenheiro e designer Nelson Fiedler, que desenhou as estruturas no computador mais de uma dúzia de vezes até que ficasse satisfeito com o resultado.

Quatro escritórios de cálculos estruturais, além de universidades participaram da elaboração do projeto que deu origem à Cidade do Rock.

Logo na entrada da Cidade do Rock há uma enorme tenda com sistema acústico que faz com que o som reverbere 100 vezes. "As pessoas vão entrar e achar que estão num estádio. A precisão está nos detalhes", explicou o engenheiro.

Até concepções do extinto Muro de Berlim, que dividia a Alemanha Oriental da Ocidental, foram utilizadas para proteger a Cidade do Rock. Os muros que cercam a área do Rock in Rio possuem um sistema simples, mas eficaz, para evitar os penetras: um grande tubo metálico que será coberto de graxa no início de todos os dias do festival - sistema similar ao utilizado pela Alemanha para evitar que as pessoas fossem de um lado para o outro escalando o muro.

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