Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/01/2001 - 04h55

Fãs não me deixam parar, diz Taylor

Publicidade

JOSÉ NORBERTO FLESCH, da Folha de S.Paulo

Quatro "tiozinhos" e uma "sobrinha" abrem hoje a terceira edição do Rock in Rio. Gilberto Gil e Milton Nascimento, 58, James Taylor, 52, Sting, 49, e Daniela Mercury, 35, fazem a trilha sonora da noite mais careta do festival, voltada para o público adulto.

Taylor, praticamente ressuscitado para o mercado pelo Rock in Rio de 1985 e chamado de volta para relembrar o clima daquela edição, chega com a esperança dos organizadores de que o 12 de janeiro de 16 anos atrás possa se repetir, quando 250 mil pessoas acenderam isqueiros e cantaram com ele "You've Got a Friend".

Um dos mais importantes nomes da música folk norte-americana, Taylor não tem novidades para o show de hoje. Enquanto a Sony Music aproveita sua presença no evento para lançar a coletânea "Greatest Hits 2", ele prepara um disco para lançar este ano.

Por telefone, pouco antes de embarcar para o Brasil, Taylor disse que concorda quando algum crítico fala que ele deveria se aposentar, mas que os fãs o impedem. Leia a seguir trechos da entrevista.

Folha - Roberto Medina, organizador do Rock in Rio, recuperou sua carreira quando lhe convidou para o Rock in Rio de 85. O que pensou deste novo convite?
James Taylor -
Aquele foi mesmo um momento especial, mas acho que não dá para recriar algo que já passou. Desta vez haverá um outro momento, diferente.

Folha - O evento clama pela paz, mas grupos como o Papa Roach, por exemplo, têm sua imagem ligada à violência. O que acha disso?
Taylor -
Não sei por quanta violência e confusão essas bandas passaram na vida. É preciso saber se é verdade o que dizem. Acho que muitas não soam sinceras.

Folha - Seis bandas nacionais deixaram o festival dizendo que, ao contrário das atrações internacionais, não poderiam fazer passagem de som nem ter boa iluminação. Acha que estavam certas?
Taylor -
(Pensando bastante) Não sabia disso. Se um artista vê que não há condições, não quer cantar, mas não sei o que houve.

Folha - Qual será o repertório de seu show na noite de abertura?
Taylor -
Vou cantar algumas músicas do show de 1985, mas, como disse, o show não será igual.

Folha - Seu maior público está no Brasil?
Taylor -
Não. Acho que Itália e Reino Unido são os maiores. E tenho muitos fãs nos EUA mesmo.

Folha - Muitos críticos dizem que seu tipo de música é ultrapassado e que você deveria se aposentar. O que sente quando lê coisas assim?
Taylor -
Talvez estejam certos. Mas o público e a gravadora sempre me pedem para continuar.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página