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13/01/2001 - 04h36

Beck encara a realidade brasileira em show desta noite

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PEDRO ALEXANDRE SANCHES, da Folha de S.Paulo

O californiano Beck, 30, encara a realidade brasileira hoje, ao subir ao palco principal do Rock in Rio 3, em apresentação prevista para as 22h.

Não é só o público brasileiro que vai conhecer o compositor, cantor e projeto de popstar, que já cancelou mais de uma vinda para tocar no país. Beck tem namorado o Brasil de longe, mas expressando seu fascínio sempre dentro de uma visão idealizada.

Admirador de Jorge Ben Jor e Caetano Veloso -que já ameaçou trazer para participar de seu show-, deve se surpreender se de fato vê o Brasil como retratou na alegórica canção "Tropicalia" (98), algo como uma selva tropical bem mais cerrada que Jacarepaguá.

A organização do festival, voluntariamente ou não, colabora para cercar de expectativas o encontro final entre Beck e os selvagens. Até ontem à tarde, nem a organização nem sua gravadora (Universal) se entendiam sobre a chegada do artista ao Brasil.

Com reservas no hotel Intercontinental indicadas pela organização entre os dias 9 e 14, até o fim da tarde de ontem as informações sobre sua chegada eram completamente desencontradas.

Com minutos de diferença, se dizia que Beck já está desde anteontem no Rio ou que só chegaria amanhã. Uma entrevista coletiva previamente marcada para anteontem foi reagendada para as 11h de hoje.

Se sua gravadora nem sabia até ontem se ele já havia chegado, o povo do Rock in Rio se afobava por garantir que ele já havia sido visto pelos corredores do hotel.

De certo, sabe-se apenas que o moço é vegetariano e exigiu muitos legumes, frutas e uma centrífuga para fazer suco.

Show espremido
Depois dos adiamentos, Beck extrai da turnê de "Midnite Vultures" (99) o material para o ainda secreto show de estréia no Rio de Janeiro, espremido entre as apresentações de Cássia Eller (18h), Fernanda Abreu e Funk'n'Lata (19h20) e Barão Vermelho (20h40) de um lado e de Foo Fighters (23h45) e REM (1h30) do outro.

Se Beck jogar para a torcida do Pop in Rio, o material mais recente -todo inspirado no pop-rock dos anos 80, de Prince e congêneres- deve conviver com semi-sucessos como "Loser" (94) e "Odelay" (96). Aí sua pop art fofinha pode enfrentar possíveis adversários entre os fãs mais bravos dos Foo Fighters.

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