Publicidade
Publicidade
14/01/2001
-
22h32
ISRAEL DO VALE
da Folha de S. Paulo, no Rio
Carlinhos Brown disse que já esperava a reação agressiva de parte do público ao seu show.
"Sou transgressor. Vim aqui por aquela coisa da paz. Se não fosse assim não teria graça", disse, após deixar o camarim.
Segundo o cantor e compositor baiano, a atitude foi típica de jovens cariocas. "Isso não aconteceria na Bahia, onde os jovens são disciplinados."
Calmo, pouco mais de meia hora depois de ter deixado o palco, Brown usou um argumento à baiana para comentar o episódio.
"Sou filho de Ogum e isso atrai essas coisas."
Segundo ele, a má receptividade talvez ocorresse em qualquer outro dia de show, independente de ter os fãs do Guns N'Roses na platéia. "Não é feio gostar de Guns, é feio não gostar do Brasil", disse.
Para Brown, "o roqueiro, no fundo, é uma pessoa doce. O rock'n'roll é a coisa mais infantil que tem, não tem diferença em relação à Xuxa; pesada é uma escola de samba", argumentou.
"Mas o roqueiro tem um comportamento retrógrado, de se vestir de preto...".
O fato de o episódio ter acontecido num festival que prega um mundo melhor é visto por Brown com preocupação. "Esses meninos são todos saudáveis, criados no Toddy. Precisam aprender a entender o Brasil."
Leia também:
Roberto Medina diz não se arrepender de juntar Brown e Guns
Hostilizado pelo público, Carlinhos Brown encerra show no Rock in Rio
Carlinhos Brown interrompe show e briga com público no Rock in Rio
Leia mais notícias do Rock in Rio 3
"Sou filho de Ogum e isso atrai essas coisas", diz Carlinhos Brown
Publicidade
da Folha de S. Paulo, no Rio
Carlinhos Brown disse que já esperava a reação agressiva de parte do público ao seu show.
"Sou transgressor. Vim aqui por aquela coisa da paz. Se não fosse assim não teria graça", disse, após deixar o camarim.
Segundo o cantor e compositor baiano, a atitude foi típica de jovens cariocas. "Isso não aconteceria na Bahia, onde os jovens são disciplinados."
Calmo, pouco mais de meia hora depois de ter deixado o palco, Brown usou um argumento à baiana para comentar o episódio.
"Sou filho de Ogum e isso atrai essas coisas."
Segundo ele, a má receptividade talvez ocorresse em qualquer outro dia de show, independente de ter os fãs do Guns N'Roses na platéia. "Não é feio gostar de Guns, é feio não gostar do Brasil", disse.
Para Brown, "o roqueiro, no fundo, é uma pessoa doce. O rock'n'roll é a coisa mais infantil que tem, não tem diferença em relação à Xuxa; pesada é uma escola de samba", argumentou.
"Mas o roqueiro tem um comportamento retrógrado, de se vestir de preto...".
O fato de o episódio ter acontecido num festival que prega um mundo melhor é visto por Brown com preocupação. "Esses meninos são todos saudáveis, criados no Toddy. Precisam aprender a entender o Brasil."
Leia também:
Leia mais notícias do Rock in Rio 3
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice