Publicidade
Publicidade
20/01/2001
-
06h19
ERIKA PALOMINO
Colunista da Folha
Escolha por onde começar. Você pode pensar em Britney Spears como "a nova Madonna" ou pode cair na comparação da cantora americana com a brasileira Sandy. A polarização foi inevitável e se baseou no fato de que "Sandy cantou", Britney "usou playback" -o recurso que estamos acostumados a ver em programas de auditório e videoclipes, em que o artista dubla as músicas.
Pense em décadas da tradição do showbiz americano. Pense não só em Madonna, mas em Michael e Janet Jackson. Pense na cultura do videoclipe, em que cenários, edição e coreografia valem tanto ou mais que a potência vocal.
Se Britney cantou pouco, dançou muito. Sexy, domina seu corpo e está confortável nele. O figurino é adequado à sua idade (talvez um dos grandes problemas do show de Sandy) e acompanha os diferentes momentos do show.
A história de Britney é perfeita. A criança-artista prodígio que, dez anos depois, transforma-se numa "american bombshell", símbolo do sonho americano teen, musa para as meninas, desejo de marmanjos. Depois de sua apresentação no VMA Music Awards, da MTV, em 2000, o mundo abriu os olhos para ela, quando se despiu para a já histórica versão de "Satisfaction". Esperávamos o terremoto Britney.
E ele veio. Britney domina sua sexualidade e vai de menina em seu quarto até a dançarina incendiária, passando por uma maliciosa "school girl".
Debochando de si mesma. Se o repertório não é lá a melhor coisa do mundo, temos hits, e é disso que a gente gosta, no meio de 250 mil pessoas. Em "Baby, One More Time", ela ainda brincou de Madonna, parafraseando o "hustle" de "Holiday", e ensaiou um "Grease", o melhor momento do show. A moça sabe o que faz. "Oops!... I Did It Again", parábola da garota que devasta corações, empastelou um pouco. E, citando Madonna, para a idade de Britney, tudo o que ela faz já está mais do que bom.
Leia mais notícias do Rock in Rio 3
"Nova Madonna" fez palco virar videoclipe em noite de playback
Publicidade
Colunista da Folha
Escolha por onde começar. Você pode pensar em Britney Spears como "a nova Madonna" ou pode cair na comparação da cantora americana com a brasileira Sandy. A polarização foi inevitável e se baseou no fato de que "Sandy cantou", Britney "usou playback" -o recurso que estamos acostumados a ver em programas de auditório e videoclipes, em que o artista dubla as músicas.
Pense em décadas da tradição do showbiz americano. Pense não só em Madonna, mas em Michael e Janet Jackson. Pense na cultura do videoclipe, em que cenários, edição e coreografia valem tanto ou mais que a potência vocal.
Se Britney cantou pouco, dançou muito. Sexy, domina seu corpo e está confortável nele. O figurino é adequado à sua idade (talvez um dos grandes problemas do show de Sandy) e acompanha os diferentes momentos do show.
A história de Britney é perfeita. A criança-artista prodígio que, dez anos depois, transforma-se numa "american bombshell", símbolo do sonho americano teen, musa para as meninas, desejo de marmanjos. Depois de sua apresentação no VMA Music Awards, da MTV, em 2000, o mundo abriu os olhos para ela, quando se despiu para a já histórica versão de "Satisfaction". Esperávamos o terremoto Britney.
E ele veio. Britney domina sua sexualidade e vai de menina em seu quarto até a dançarina incendiária, passando por uma maliciosa "school girl".
Debochando de si mesma. Se o repertório não é lá a melhor coisa do mundo, temos hits, e é disso que a gente gosta, no meio de 250 mil pessoas. Em "Baby, One More Time", ela ainda brincou de Madonna, parafraseando o "hustle" de "Holiday", e ensaiou um "Grease", o melhor momento do show. A moça sabe o que faz. "Oops!... I Did It Again", parábola da garota que devasta corações, empastelou um pouco. E, citando Madonna, para a idade de Britney, tudo o que ela faz já está mais do que bom.
Leia mais notícias do Rock in Rio 3
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice