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11/09/2002 - 07h29

Blogs pipocam na internet com relatos de atentados nos EUA

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MARIJÔ ZILVETI
da Folha de S.Paulo

Os blogs espalharam-se pela internet com mais rapidez do que os sites pessoais e hoje somam mais de meio milhão de páginas. São uma forma mais veloz de comunicação. O autor do diário escreve, publica seu recado e deixa espaço para que outros internautas postem mensagens.

Com os ataques de 11 de setembro, os ciberdiários ganharam mais impulso ainda. A rede traz centenas de relatos dos habitantes que presenciaram de alguma forma a tragédia naquele dia.

Na época, brasileiros que moram em Nova York colocaram em seus diários suas histórias e receberam centenas de visitas. É o caso de Deborah Andrade, que estuda computação nos EUA e naquela data chegou a colocar seis relatos. Hoje, em seu ciberdiário (http://deb.no.sapo.pt), ela narra que está deixando o hábito de escrever de lado por motivos pessoais, mas pode responder a quem estiver interessado.

Durante a tragédia, alguns conseguiram se conectar e postar mensagens para familiares, uma vez que as linhas convencionais estavam fora do ar. Foi o que aconteceu com Choire. Ele não só enviou mensagens como publicou dezenas de fotos que tirou em 11 de setembro e durante a semana.

Em www.acid-stars.com/archives/00000040.html, o autor diz que estava na aula de química, pela manhã, quando a professora foi chamada. A narradora do diário de Bazima Chronicles (http://surreally.com/
bazima/archives/00000232.php) relata que perdeu o último trem para Manhattan e que viu o segundo avião batendo em uma das torres do WTC.

A página www.allenplummer.com/wtc.html traz algumas reações dos nova-iorquinos no dia dos ataques. O autor de www.andyschest.com/WTCDiary.html trabalhava a dois quarteirões do WTC e estava ligando seu computador quando ouviu um estrondoso barulho. Sete imagens mostram uma sequência das torres ruindo em www.bluejake.com/images/
polaroidsept11/index.htm. É possível enviar um comentário dizendo a Jake onde você estava nesse dia.

O que aconteceu de 10 a 15 de setembro, com detalhes de uma vigília no Brooklin, pode ser lido em http://home.earthlink.net/
frelkins/20010909archive.html#top.

As impressões são mais curtas, com formato de notas, em www.broadwaystars.com/news/
20010909starchive.shtml#5610608. Em uma das mensagens, o missivista diz que estava no WTC em 1993, quando houve uma explosão no subsolo, que atingiu a estação do metrô.

Para fazer uma pausa ao horror, C.K.Sample (http://cksample3.livejournal.com/day/2001/09/16) descreve que, no domingo, dia 16, estava em um restaurante, sem entender o que a clientela falava em espanhol e italiano, "uma solidão pública fora da solidão de meu apartamento".

Medo da reação e do fervor nacionalista estão em www.slapnose.com/coredump/
200109.html#000103. Veja duas fotos das torres e um relato de quem assistiu a tudo do telhado de casa em www.dirtdirt.com/20010913.htm. Uma série de e-mails trocados entre internautas dos dias 11 a 16 _há uma mensagem de um afegão_ pode ser lida em www.avalon.net/kent/wtc.

Um nova-iorquino diz que havia visitado as torres uma semana antes. Em www.giantgenius.com/features/wtc/09-11-01morning.html, há fotos e relatos pela manhã, tarde e noite do dia 9 e o que viu até o dia 13.

Leia também:

  • Blogs relatam atentados em Nova York

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  • Alguns sites sobre o 11 de setembro

  • Páginas retratam luta de grupos muçulmanos

  • Sites têm programação para dia 11/09

  • Ódio aos EUA é tema de discussão

  • Cresce preocupação com ataque à rede
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