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18/09/2002
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08h56
Se a genealogia é vício de internet, como comprar, jogar e checar e-mails compulsivamente, não dá para afirmar. Quem leva a sério assume a atividade. Mas só uma pequena parte do trabalho é resolvida na rede.
Para Luiz Carlos Fassoni, 40, a curiosidade, que brotou principalmente depois que perdeu o pai, aos 12 anos, ultrapassou as relações de sangue. Ele agora "costura" genealogia para fora.
Um inglês descobriu seu trabalho na rede e financiou uma viagem de São Paulo a Salvador (BA), para reconstruir a história de um parente (www.froes.kit.net).
"A pesquisa às vezes é estéril" diz Claus Rommel Rodarte, de Brasília, que estuda sobrenomes há quase dez anos.
Teve algumas boas experiências na internet, como quando descobriu um livro que permitiu avançar dois séculos na genealogia dos Rodarte e quando teve acesso a documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de Portugal, porque conseguiu se corresponder com pesquisadores de lá.
"Mas a maior parte das descobertas está em documentos primários, como registros paroquiais, arquivos pessoais e públicos", reforça.
"Muitas vezes deparamos com referências a livros e documentos desaparecidos, deturpação e vaidade alheia." O professor universitário Virgilio de Almeida acha que a vaidade é nociva e que o ideal é retratar a família com autenticidade.
Quem interessa é "o operário, o lavrador, o minerador, a pessoa mais próxima da gente."
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da Folha de S. PauloSe a genealogia é vício de internet, como comprar, jogar e checar e-mails compulsivamente, não dá para afirmar. Quem leva a sério assume a atividade. Mas só uma pequena parte do trabalho é resolvida na rede.
Para Luiz Carlos Fassoni, 40, a curiosidade, que brotou principalmente depois que perdeu o pai, aos 12 anos, ultrapassou as relações de sangue. Ele agora "costura" genealogia para fora.
Um inglês descobriu seu trabalho na rede e financiou uma viagem de São Paulo a Salvador (BA), para reconstruir a história de um parente (www.froes.kit.net).
"A pesquisa às vezes é estéril" diz Claus Rommel Rodarte, de Brasília, que estuda sobrenomes há quase dez anos.
Teve algumas boas experiências na internet, como quando descobriu um livro que permitiu avançar dois séculos na genealogia dos Rodarte e quando teve acesso a documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de Portugal, porque conseguiu se corresponder com pesquisadores de lá.
"Mas a maior parte das descobertas está em documentos primários, como registros paroquiais, arquivos pessoais e públicos", reforça.
"Muitas vezes deparamos com referências a livros e documentos desaparecidos, deturpação e vaidade alheia." O professor universitário Virgilio de Almeida acha que a vaidade é nociva e que o ideal é retratar a família com autenticidade.
Quem interessa é "o operário, o lavrador, o minerador, a pessoa mais próxima da gente."
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