Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/09/2002 - 12h28

Adepto do spam diz que atividade é o "marketing do futuro"

da Folha de S. Paulo

Tom Cowles, que dirige um dos maiores negócios mundiais de e-mail por atacado, ou spam, deveria ser um homem feliz. Segundo seu próprio relato, sua empresa ganha US$ 12 milhões por ano, enviando bilhões de anúncios, a maioria a pessoas que não os querem.

Para o empresário, o trabalho é simples: você é contratado por um cliente que quer vender um produto que aumenta as dimensões do pênis ou um amplificador de antenas.

Você redige um textinho chamativo, fazendo propaganda do produto. Em seguida, com a ajuda de alguns softwares "de disfarce" e um banco de dados de endereços de e-mail, você inunda o planeta com seu recado.

Se um em cada mil destinatários comprar o produto em questão, você será um homem rico.

Mas o presidente de 35 anos da Empire Towers Incorporated não é um homem feliz. Implacáveis fiscais anti-spam o perseguem e já enviaram seu endereço e telefone residenciais a toda parte na rede.

Cowles não é o único spammer a ser perseguido. Os dados pessoais de muitos outros são divulgados em sites anti-spam, como o Spamhaus.org, que procura constranger os spammers até convencê-los a mudar sua maneira de trabalhar.

Alguns spammers contam que recebem ameaças de morte por telefone ou correio -o mesmo esquema usado para intimidar médicos que praticam aborto.

Os spammers dizem que a combinação de anonimato, volume e custo muito baixo fazem com que a atividade valha a pena. "É o marketing do futuro", diz Cowles.

Leia também:

  • Spam burla tecnologias e invade a internet

  • Ferramentas contra spam são ineficazes

  • Adepto do spam diz que atividade é o "marketing do futuro"
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página